Embrapa realiza seminário sobre substrato supressivo a doenças de plantas
O maior produtor individual de óleo de palma da América Latina, o Grupo Agropalma investe em um projeto de agricultura familiar desde 2002, no interior do Estado do Pará, com o intuito de inserir famílias de agricultores em um negócio economicamente viável, competitivo e que promova a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. O trabalho, que começou com 50 famílias e atualmente abraça um total de 185, acaba de passar por um balanço do Instituto Peabiru, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem como missão gerar valores para a conservação da biosociodiversidade da Amazônia.
A avaliação procurou identificar se os objetivos do trabalho estão sendo atingidos, levando em consideração os compromissos assumidos em contrato entre agricultores, empresa e governo. O balanço se apresenta positivo, a despeito de algumas dificuldades de agricultores na assimilação e aplicação das recomendações técnicas e na plena gestão do trabalho, bem como falta do suporte governamental em alguns aspectos tratados, como a regularização fundiária e manutenção de estradas. A Agropalma teve de suprir lacunas como a assistência técnica intensiva, fundamental para desenvolvimento da produção.
O diagnóstico foi feito com base em pesquisas realizadas com os próprios agricultores acerca de sua percepção dos pontos negativos e positivos do trabalho, e com números de produção consolidados pela Agropalma, com base em dados do plantio de 2002, que é o mais antigo e permite um olhar evolutivo.
A conclusão indica que os cachos de palma estão sendo devidamente produzidos e entregues, a empresa está comprando toda a produção, houve melhora na estabilidade da renda e o nível de remuneração evoluiu substancialmente, a qualidade das moradias também aumentou, houve acesso a crédito nos bancos e no comércio, crescimento do consumo e até uma escola foi construída na comunidade.
“Para o Peabiru, os resultados do projeto do desenvolvimento de indicadores biossociais com a participação ativa dos agricultores familiares são muito positivos”, afirma a pesquisadora do Instituto, Maria José Barney Gonzalez.
Lilia Rebello
Accesso Comunicação
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