Bayer CropScience destaca soluções para controle de insetos em grãos armazenados
A capacidade estática de armazenagem de grãos no Brasil deveria ser, no mínimo, 20% superior à produção, de acordo com a vice-presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita, Denise Deckers do Amaral, que participa do Fórum Latino Americano de Pós-Colheita, evento paralelo à 5ª Conferência Brasileira de Pós-Colheita, que termina quinta-feira (21), em Foz do Iguaçu (PR). A realidade do Brasil ainda está distante desse ideal, isso porque na safra 2009/2010, foram produzidos 147 milhões de toneladas de grãos e a capacidade estática de armazenagem do País é de 136 milhões de toneladas. "Temos muito ainda para crescer", avalia.
Para Denise, deveria haver um esforço conjunto - entre iniciativa privada e governo - para ampliar a capacidade estática de armazenagem no Brasil. Atualmente, o governo disponibiliza linhas de financiamento com juros atrativos para produtores ampliarem a capacidade nas propriedades rurais, linhas para cooperativas e para serealistas. "Não podemos pensar somente em quantidade, porque devemos focar também na qualidade dessas estruturas armazenadoras", afirma.
Como maior desafio para aumentar a qualidade do processo, Denise defende a melhoria da qualificação da mão de obra no setor armazenador. Segundo ela, a qualificação da mão de obra, assim como requisitos técnicos e registro documentado de todo o processo do setor de armazenagem são três grandes pilares de uma normativa do MAPA que podem contribuir para o processo de certificação no Brasil. "Entre janeiro de 2011 até 2014, a implentação desses requisitos deverá ser gradativa (25% a cada ano) para todas as empresas armazanadoras", explica.
Lebna Landgraf
5ª Conferência Brasileira de Pós-Colheita
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