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As lavouras brasileiras de cacau estão rendendo resultados satisfatórios nesse início de 2017. O motivo da boa fase é a interferência do fenômeno La Niña, que atuou sobre o Brasil durante todo o ano passado. “As chuvas normalizaram na época exata da floração do cacau, contribuindo para uma alta na produção no começo desse ano”, explica Mauricio Pinho, diretor de operação da Indústria Brasileira de Cacau. De acordo com o especialista, o ideal é que, durante o período chuvoso, ocorra uma estiagem para que a planta consiga florescer e gerar o fruto do cacau entre maio e junho.
Apesar do bom momento da cultura, ainda não é possível cravar algum número específico de crescimento porque a safra ainda não encerrou a colheita. “Esse valor ainda vai oscilar. Acredito que a alta gire em torno de 15% a 30%”, afirma Mauricio. Porém, se não houver um período de seca necessário em breve, é possível os agricultores tenham alguns obstáculos. “Se continuar chovendo em ritmo acelerado, a gente começa a ter dificuldade de tirar o cacau da roça”, completa.
As principais regiões produtoras de cacau são Bahia, Pará, Rondônia e Espírito Santo, nessa ordem. No Brasil, o chocolate, produto derivado do fruto, equivale a 56% de toda a produção industrial de balas e doces.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, para a segunda quinzena de abril a tendência é de bastante chuva nas áreas produtoras de cacau. Apenas no sul da Bahia e do Espírito Santo é que existe a expectativa de um período curto de estiagem no fim do mês.
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