Pesquisa identifica genes envolvidos na resistência ao mal-das-folhas
Trabalho inédito conseguiu esclarecer os mecanismos moleculares que tornam algumas espécies de seringueira resistentes e outras suscetíveis ao mal-das-folhas
O café é uma cultura perene e que pode ser explorada no mesmo local por muitos anos. Exatamente por isso é fundamental que as plantas estejam em uma área que favoreça seu desenvolvimento e um solo bem preparado em sua implantação é parte fundamental para o sucesso do cultivo. Conforme explica Douglas Fahl Vitor, coordenador técnico de APP (Agricultura de Precisão) da Piccin Tecnologia Agrícola de São Carlos-SP, esse preparo deve ser realizado na formação de novas áreas ou então na renovação dos cafezais.
Considerando os aspectos relacionados ao manejo e conservação do solo, o processo de implantação do cafezal começa segundo o profissional pela escolha da área, analisando aspectos como o tipo de solo e topografia. “Após isso, deve ser feita a limpeza da área, destacando que é necessário realizar os levantamentos topográficos, análise de compactação e da fertilidade desse local. Com base nessas informações é possível identificar as características de cada área e realizar o planejamento da operação de preparo de solo”, detalha Fahl.
A operação é realizada normalmente com a utilização de subsoladores, como os que a Piccin possui em seu portfólio, para descompactar as camadas de solo mais profundas. “Exatamente pelo café ser uma cultura perene, e que as raízes penetram com bastante profundidade, é muito importante retirar qualquer camada de solo compactado, facilitando o crescimento e desenvolvimento do sistema radicular do café. E desta maneira melhorando a absorção de nutrientes e água pela planta em sua faze produtiva”, afirma Fahl.
Em sequência o cafeicultor deve utilizar uma grade aradora, a fim de reduzir o tamanho dos torrões e também realizar a incorporação e homogeneização do calcário no solo. “Por fim utiliza-se uma grade niveladora com a finalidade de realizar o "acabamento" da área para que possa ser iniciado o plantio”, completa o coordenador. É importante salientar também que o número e profundidade das operações de subsolagem, gradagem e nivelamento serão definidos com base nas características e resultados dos levantamentos e análises realizadas na propriedade.
Ainda antes do plantio das mudas, o recomendado é que seja realizada a operação de sulcamento juntamente com a aplicação de calcário complementar, material orgânico e fertilizantes diretamente no sulco. Outros aspectos também devem ser considerados pelos produtores e impactam as decisões no momento da implantação do cafezal, como temperatura, precipitação, altitude, ventos, clima, cultivares, qualidade das mudas e o planejamento das linhas de plantio de modo a otimizar as operações de maquinário que ocorrerão por todo o ciclo do cultivo. O produtor deve atentar-se durante o manejo do solo quanto a preservação do mesmo, é necessário que em áreas com declividade mais acentuada sejam adotadas práticas de conservação a fim de evitar a ocorrência de erosões.
Quando falamos em produtores de café exclusivamente, em sua maioria eles possuem tratores de 70 a 80 cv de potência, entretanto existem alguns que além da cafeicultura também possuem culturas anuais na propriedade. Nesses casos eles têm tratores maiores, que são direcionados para o preparo de solo em áreas que serão cultivadas o café. Por isso, é importante também estar atento na hora da escolha dos equipamentos para a realização do preparo de solo.
O coordenador da Piccin destaca os implementos da linha da empresa que são voltados para o uso na cultura. Um deles é o subsolador SP 5/5 com cinco hastes, utilizado para a subsolagem a uma profundidade máxima de 450mm. Ele possui estrutura reforçada e é equipado com rodas para a regulagem de profundidade e fusíveis de segurança nas hastes. “Existem outras variações de quantidade de hastes que atendem tratores de outras potências e também modelos de subsoladores com o sistema de desarme automático ação direta”, conta.
Também pode ser utilizada no preparo do solo a GAICR, Grade Aradora Intermediária Controle Remoto. O equipamento possui sistema de controle remoto para transporte, facilitando assim as manobras. Além da grade niveladora destorroadora GNDL, dotada de estrutura altamente resistente e sistema de transporte de arrasto. Utilizada para o destorroamento, nivelamento e incorporação do solo. O profissional explica que esses modelos de grades apresentam uma variação de composição quanto a número de discos e diâmetro dos discos e a escolha da composição ideal para ele é realizada conforme potência do trator que ele utilizará para realizar a operação de preparo do solo.
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