Preços Agropecuários: alta de 0,82% na primeira quadrissemana de outubro

15.10.2009 | 20:59 (UTC -3)

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) encerrou a primeira quadrissemana de outubro com variação positiva de 0,82%.

As informações são de Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Os produtos que registraram as maiores altas foram: laranja para mesa (14,29%), batata (10,58%), amendoim (10,05%), carne suína (6,85%) e laranja para indústria (6,38%).

A chegada da primavera, com temperaturas elevadas, favorece o consumo da laranja (para mesa), o que justifica a variação positiva da cotação da fruta. Acrescenta-se também a menor concorrência da laranja para indústria para o consumo in-natura, em virtude da redução da oferta da mesma para este fim. Entretanto, sob a ótica da renda do citricultor, o processo pode ser considerado de recuperação de preços, uma vez que os mesmos se mantêm 30,7% inferiores aos verificados em igual período de 2008. O mesmo se pode dizer da laranja para indústria que aumentou, mas ainda se mantêm muito abaixo do ano anterior (-34,0%). Noutras palavras, os preços da laranja, em geral, se mostram em torno de um terço inferiores aos verificados em 2008.

O amendoim começa a recuperar seus preços, que atingiram níveis muito baixos no primeiro semestre do ano. A alta do preço da carne suína decorre do aumento da demanda, principalmente por parte da indústria, que está incrementando a produção de derivados da carne, com vista ao consumo do final do ano. Nos últimos meses os preços da carne suína ficaram abaixo do esperado e estão 31% menores em relação ao mesmo período de 2008.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram: tomate para mesa (30,26%), ovos (12,91%), feijão (9,89%), banana nanica (8,77%) e trigo (6,82%).

Para o feijão, incrementa-se a entrada da produção de inverno, ocasionado à redução das cotações, numa realidade de preços menores que os praticados no ano passado. Ademais, as safras, em especial da agropecuária de subsistência do Nordeste foram muito boas, ampliando ainda mais a oferta nesse momento. Nem mesmo as aquisições do governo federal (AGFs) a R$80,00/saca estão sendo suficientes para sustentar os preços, até o momento.

O comportamento da evolução dos índices quadrissemanais de preços desta quadrissemana apresenta uma ligeira recuperação em comparação com mês de setembro. No período analisado, 8 produtos apresentaram alta de preços (6 de origem vegetal e 2 de animal) e 12 apresentaram queda (8 de origem vegetal e 4 de origem animal).

Para ler a íntegra do artigo clique no link abaixo:

Euzi Dognani/ Adriana Rota/ Nara Guimarães

Assessoria de Comunicação da Secretaria

(11) 5067-0069 /

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