Fiscais autuam 17 produtores por uso de agrotóxico ilegal no Paraná
O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista, subiu 5,98% na primeira quadrissemana de outubro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem animal aumentou ligeiramente acima deste patamar (6,01%), enquanto o índice de preços dos produtos de origem vegetal apresentou alta de 5,97%.
As altas mais relevantes ocorreram nos preços do feijão (70,08%); da laranja para mesa (28,02%); da batata (24,59%); do milho (19,96%); da carne de frango (18,07%); do amendoim (15,42%); do trigo (13,97%) e do algodão (13,82%). No caso do feijão, o motivo é a escassez conjuntural decorrente do atraso de safra gerado pela estiagem prolongada de meio de ano, dizem os pesquisadores José Alberto Angelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.
Com a falta de chuvas (perdas na produção e atrasos na entrada do feijão novo), a escalada de aumento dos preços ganha ritmo com o aprofundamento da menor disponibilidade do produto. Com isso, há pouco a fazer pela impossibilidade de importações em quantidades elevadas e qualidades desejáveis, observam os analistas do IEA. “Esta pressão altista somente perderá fôlego com as primeiras colheitas de feijão novo da safra de verão que ocorrerão mais para o fim do ano.”
Na laranja de mesa, “a demanda da agroindústria citrícola, no mercado livre de laranja in natura, pressionou as cotações da fruta e elevou seus preços, numa conjuntura de produção menor na presente safra, associada à elevação do consumo com os primeiros dias mais quentes deste segundo semestre. Nos contratos de laranja para indústria, os preços seguem ritmo lento de aumento, manifestando-se inferiores aos da laranja in natura, num comportamento distinto do ano passado”.
A menor oferta de batata produziu o aumento exacerbado dos preços nas últimas quatro semanas, segundo os autores da análise. Por ser olerícola perecível, está sujeita à gangorra de preços derivada de descompassos conjunturais entre a oferta e a procura. Isto resulta em viradas abruptas e expressivas de tendência em função da realidade pontual do mercado.
A menor produção de países relevantes, em especial Estados Unidos (com redução na produtividade do milho apesar da safra recorde), gerou aumento nos preços internacionais de milho, trigo e algodão, criando expectativas de alta que, nas condições brasileiras, supera a valorização cambial. Isto alivia no curto prazo a queda do poder de compra da moeda nacional, dizem os analistas.
O aumento nos preços da carne de frango, que ocorre em menor percentual também nas carnes suína e bovina, deve-se ao crescimento da demanda de carnes no varejo por parte dos consumidores. “Ademais, nas carnes de frango e bovina, as vendas externas deram impulso mais decisivo aos preços internos”, dizem os pesquisadores do IEA.
As expectativas altistas nos preços do amendoim decorrem da menor oferta, efeito de atraso de safra ocasionado pela estiagem que postergou a perspectiva de entrada da colheita de verão, bem como de pressões de demanda.
As quedas mais expressivas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (20,17%) e dos ovos (1,79%). (Texto elaborado pela Assessoria de Comunicação da Apta)
A íntegra da análise está disponível em www.iea.sp.gov.br.
José Venâncio de Resende
Assessoria de Comunicação
(11) 5067-0069
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