Laborsan Agro amplia atuação internacional
Com mais de 20 anos de pesquisa e desenvolvimento, referência em tratamento de sementes, empresa se destaca pela comercialização de novas tecnologias
A Plant Health Care, detentora da mais recente tecnologia registrada para o controle de ferrugem da soja, PREtec (Plant Response Elicitor Technology), definiu recentemente a marca do produto no Brasil. O nome SAORI, significando “solo sagrado” entre outros, foi selecionado por se conectar com a proposta de valor central do produto: proteger a planta desde a germinação contra uma das doenças mais importantes da soja no Brasil. “É uma satisfação trazer de maneira exclusiva ao sojicultor brasileiro, uma tecnologia nova e sustentável para o controle de doenças na cultura”, revela o diretor geral da Plant Health Care Brasil, Rodrigo de Miranda.
Saori é o primeiro peptídeo PREtec aprovado no Brasil. “Os peptídeos PREtec representam uma nova classe de tecnologia que estimula as defesas das plantas através de uma ação fisiológica, promovendo ativação da expressão gênica”, explica o Gerente Técnico e de Regulamentação da Plant Health Care Brasil, Sergio de Almeida. “Observamos um aumento de 17% a 29% na eficácia do controle dos fungicidas sobre a doença”.
Derivado de proteínas de ocorrência natural, o Saori é uma tecnologia sustentável para proteger as lavouras e é compatível com as práticas agrícolas atuais. “O logo, no formato de escudo, se conecta com o conceito de manutenção da sanidade que o produto proporciona à planta”, destaca o Gerente de Marketing da empresa, Fernando de Sousa. “O produto já disponível para comercialização aos sojicultores para a safra 21/22”.
A Plant Health Care Brasil (PHC Brasil) realizou 16 ensaios de Saori em tratamento de sementes em safras anteriores e conta com mais 34 ensaios em andamento nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia, conduzidos por um grupo de pesquisadores especializados em doenças de soja. “Trabalhamos há 3 safras com o Saori e pudemos observar que o produto aplicado via tratamento de sementes, junto a um programa de fungicida foliar, acrescenta um excelente controle da severidade da ferrugem asiática da soja. Já a aplicação no plantio, provoca um retardamento nos primeiros sintomas da doença”, observa Paulo Henrique Orlandini Fedato, diretor da Plantec Laboratórios, de Iracemápolis, São Paulo.
Mesmo em regiões, como nos campos de soja do centro-oeste brasileiro, afetadas por ocorrências de ferrugem severas, observou-se a menor incidência de ferrugem no baixeiro nos tratamentos de adição do Saori ao programa foliar, com visível redução da queda das folhas do baixeiro. Esta diferença visível com relação a sanidade das folhas do baixeiro, contribui para o maior enchimento dos grãos (maior produtividade). “Conduzimos experimentos nas duas últimas safras na cultura da soja e verificamos sua efetividade no controle das principais doenças. Doses baixas, uso no tratamento de sementes e amplo espectro de ação, são algumas das características do Saori”, revela o pesquisador, Luis Henrique Carregal, fitopatologista e CEO da Agro Carregal Pesquisa e Proteção de Plantas, de Rio Verde, Goiânia. “Saori precisa ser encarado como uma nova ferramenta que auxiliará os agricultores nos programas convencionais de controle da doença. É mesmo uma inovação no manejo de doenças, iniciando um novo segmento”.
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