Tecnologias disruptivas impactam o agro brasileiro
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O potencial produtivo de cultivos de relevância econômica tem sido comprometido ano a ano, conforme especialistas, por diferentes condições ambientais que culminam no estresse ou na deficiência nutricional de plantas. Estudos recentes, da empresa de origem ítalo-japonesa Sipcam Nichino Brasil, mostram que o déficit hídrico, por exemplo, leva a perdas potenciais de produtividade entre 70% e 75% na soja e na cana. Este cenário, assinala a empresa, pode ser controlado pela inclusão de tecnologias bioestimulantes ao manejo de lavouras.
A Sipcam Nichino trouxe ao País o bioestimulante de marca Black Jack. Descrito como resultante de uma tecnologia de última geração, 100% natural, composto por ácidos húmicos, fúlvicos e minerais, o produto foi desenvolvido para ser aplicado em baixas doses e ao mesmo tempo rapidamente absorvido pelas plantas. Está registrado para cultivos de amendoim, batata, café, citros, cana-de-açúcar, milho e soja.
Segundo Carulina Oliveira, gerente de produtos da Sipcam Nichino, 13 estudos conduzidos pela empresa em regiões de GO, MS, MT e BA, com a participação de órgãos de pesquisas, atestaram que na sojicultura o manejo atrelado ao bioestimulante transferiu médias de produtividade entre 60 sacas por hectare e 80 sacas/ha. Frente a outros tratamentos do gênero, afirma ela, houve ganhos de 4 sacas a 5 sacas por hectare da oleaginosa.
Na cana-de-açúcar, acrescenta, o bioestimulante também surpreendeu pesquisadores. Em áreas do Estado de São Paulo, como na região de Barretos, quando associado ao manejo da cultura Black Jack rendeu de 10% a 15% mais do que o tratamento padrão, em produtividade de cana por hectare (TCH).
“Observamos que na soja o bioestimulante potencializa o desenvolvimento vegetativo, com aumento da capacidade fotossintética da cultura. São notórios o ‘pegamento’ de flores e vagens e o aumento no diâmetro dos grãos”, descreve Carulina. “Já na cana-de-açúcar, a tecnologia favorece a brotação das gemas, proporciona maior perfilhamento, melhor desenvolvimento de colmos e maior concentração de açúcar”.
Ainda de acordo com Carulina, em áreas paulistas de amendoim os ganhos de produtividade medidos com Black Jack também se situaram na faixa de 10% a 15%.
“Nas áreas de milho em que Black Jack foi comparado a outros bioestimulantes, constatou-se melhor desenvolvimento vegetativo, planta mais bem estabelecida e mais robustez das espigas e grãos. Na cafeicultura, ocorreu florada mais uniforme, bom ’pegamento’ de flores e frutos e também aumento no diâmetro dos frutos”, finaliza Carulina Oliveira.
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