Produção de açúcar e etanol recua no Centro-Sul
Queda na produção total contrasta com avanço do biocombustível feito a partir do milho
Estudo revelou que o extrato etanólico do fruto de Piper guineense causa alta mortalidade em larvas da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), afeta o comportamento reprodutivo dos adultos e funciona como repelente para as fêmeas. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Amsterdã.
O extrato de Piper guineense causou 100% de mortalidade em larvas de S. frugiperda com aplicação tópica de solução a 30% (v/v) após dois dias de exposição. Concentrações mais baixas também causaram mortalidade significativa em comparação com o controle. Além disso, o extrato reduziu a taxa de pupação e o peso das pupas sobreviventes.
No teste eletrofisiológico (EAG), os adultos da praga mostraram respostas significativas aos compostos do extrato, com variação entre sexos e populações. Fêmeas e machos apresentaram reações diferentes às concentrações do extrato, o que indica percepção olfativa diferenciada.
Os pesquisadores também avaliaram o impacto do extrato sobre o acasalamento e a oviposição. Em fêmeas da população nigeriana, a exposição ao extrato reduziu significativamente a quantidade de ovos depositados. A população do Quênia, no entanto, não demonstrou a mesma sensibilidade.
No teste em túnel de vento, fêmeas adultas preferiram pousar próximas à fonte de odor controle (etanol) do que ao extrato da planta. O efeito repelente foi mais forte quando o inseto estava mais próximo da fonte de odor.
Outras informações em doi.org/10.3390/insects16090908
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