Governo divulga nesta quinta safras de grãos e café
A pesquisadora Raquel Ghini, da Embrapa Meio Ambiente, representou o Brasil, no encontro do Comitê Técnico de Opções ao Brometo de Metila (MBTOC), no Reino do Marrocos, de 20 a 24 de abril.
A pesquisadora foi indicada pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, para participar do evento.
Com o Protocolo de Montreal foi estipulado um programa de eliminação de produtos que destroem a camada de ozônio, entre eles o brometo de metila.
“Esse Comitê analisa pedidos de alguns países para usos críticos e sugere alternativas economicamente viáveis. As partes, isso é, os países discutem sobre essas sugestões, que de modo geral, são acatadas”, explica Raquel.
De acordo com a pesquisadora, o Brasil foi muito elogiado, principalmente pela eliminação do brometo para tratamento do solo. O coletor solar, equipamento desenvolvido por Raquel, colabora para concluir a erradicação do uso do composto químico, que ficará restrito às medidas quarentenárias e de pré-embarque.
Os coletores são utilizados pelos agricultores para aquecer o solo e o substrato e assim eliminar pragas. O brometo de metila além de produzir danos à camada de ôzonio prejudicava também a saúde dos agricultores. Com a eliminação, o Brasil, que desde 2007 proibiu o uso do produto com fins agrícolas, é um exemplo de país que encontrou alternativas não químicas economicamente viáveis.
Nesse encontro de 15 participantes, onde Raquel era a única brasileira, todos foram homenageados no jantar de confraternização com uma medalha com os dizeres “serviço de proteção à camada de ozônio – Unido”.
Cristina Tordin
Embrapa Meio Ambiente
19.3311.2608 /
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura