PIB da agropecuária registra alta de 0,4% no segundo trimestre do ano
Segundo o IBGE, a alta se deve ao desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade
O Fundecitrus participou de uma pesquisa do Instituto de Química da Unicamp que identificou o potencial de uma técnica de imagem por espectrometria de massas para o diagnóstico laboratorial do greening a partir de folhas, com preparação simples das amostras e rápida obtenção de resultados.
A técnica analisa a composição química das folhas e confirma se elas vêm de plantas com greening de acordo com a ocorrência de compostos que estão relacionados à presença da bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus, como o carboidrato sacarose, o aminoácido fenilalanina, o ácido quínico e outros metabólitos (flavonas e diterpenoides).
O diagnóstico de greening feito hoje pelo Laboratório de Diagnóstico do Fundecitrus utiliza o método qPCR: a partir da identificação do DNA da bactéria Ca. Liberibacter em folhas é possível confirmar a doença. A nova técnica apresenta confiabilidade semelhante e o resultado é obtido mais rapidamente. Ensaios comparativos em relação ao PCR estão em andamento.
“A espectrometria de massas é uma técnica confirmatória do greening em uma planta sintomática que, no futuro, pode agilizar o diagnóstico feito em amostras para citricultores e para a pesquisa e que colabora para que possamos compreender, do ponto de vista bioquímico, a distribuição espacial dos compostos presentes em uma planta doente”, explica o pesquisador do Fundecitrus Nelson Wulff, responsável pelo serviço de diagnóstico do Fundecitrus.
O trabalho foi publicado na Scientific Reports, disponível aqui.
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