Pepe Vargas e vice-presidente do Zimbábue debatem cooperação entre países

19.02.2013 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

A cooperação entre Brasil e Zimbábue para fortalecer a agricultura familiar dos países foi assunto de reunião entre o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e a vice-presidente do país africano, Joice Mujuru, nesta segunda-feira (18), no Itamaraty, em Brasília. O programa Mais Alimentos Internacional, o apoio à cadeia produtiva do leite, a assistência técnica aos produtores e as iniciativas para melhorar a gestão das propriedades e o enfrentamento à seca estiveram entre os temas abordados.

O ministro Pepe Vargas reforçou que a cooperação entre os países vai além do envio de máquinas pelo Brasil ao Zimbábue por meio do Mais Alimentos. “Queremos prestar assistência técnica, aliada à gestão que possibilite o aumento da produtividade e a renda das famílias, com ganho tecnológico e acompanhamento mais eficiente”, afirmou Pepe citou o programa Mais Gestão, do MDA, que presta assistência técnica a cooperativas e associações para que se capacitem a acessar os mercados.

Ainda sobre o Mais Alimentos Internacional, o ministro reiterou que a modalidade Carta de Crédito pode ser utilizada pelo país africano para agilizar o envio das máquinas. A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.

A vice-presidente do Zimbábue, Joice Mujuru, destacou que o país busca o acesso à mecanização para aumentar a produtividade das propriedades familiares. Joice disse que entre as estratégias para o desenvolvimento do país está a capacitação dos agricultores familiares e suas organizações. A vice-presidente também manifestou interesse em conhecer as ações do governo brasileiro no combate aos efeitos da seca, já que o Zimbábue também sofre com períodos de estiagem que prejudicam a produção agropecuária. Pepe citou algumas das ações e programas para amenizar esses efeitos como a construção de cisternas e barragens e o Garantia-Safra, que é a modalidade de seguro simplificada concedida para agricultores de municípios que sofreram perdas de produtividade e, consequentemente, de renda.

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