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O último dia de atividades do “PD&I em Debate”, evento realizado pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), no Sest/Senat, foi de debates sobre o papel da pesquisa em prol da sustentabilidade da agricultura em beneficio da sociedade.
Durante todo o dia, os 120 participantes puderam refletir sobre os fundamentos e sobre o papel da transferência de tecnologia, avaliação dos resultados da pesquisa, publicação de artigos em periódicos nacionais e internacionais, entre outros temas importantes relativos a pesquisa.
“Através desse espaço, estamos tendo a oportunidade de parar nossas rotinas de trabalho para refletir sobre o que estamos fazendo, para quem estamos fazendo e com que propósitos. Pensar sobre esses assuntos, que debatemos ao longo desses três dias, demandará diálogo, inovação, ousadia e novas estratégias que possibilitarão a viabilização da sustentabilidade em todas as suas dimensões. Estamos motivados para fazer algo diferente e dar continuidade ao nosso trabalho, incorporando essas reflexões no cotidiano de nossas ações e, dentro do possível, levando essas questões para a Embrapa como um todo”, disse o Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade, Clenio Nailto Pillon.
De acordo com a Gerente Adjunta de Promoção Tecnológica da Embrapa Transferência de Tecnologia, Lilian Costa Pohl, uma das principais dificuldades para viabilizar a dinâmica da Transferência de Tecnologia da Embrapa passa pela necessidade de integração entre todos os atores do processo de pesquisa e desenvolvimento, envolvendo os produtores e os demais membros das cadeias produtivas dos projetos de pesquisa. “Além disso, temos uma necessidade de desenvolver ações corporativas em prol das redes e dos arranjos institucionais que proporcionem a integração tanto internamente entre a Embrapa quanto externamente em relação as instituições parceiras”, destacou ela.
A pesquisadora da Secretaria de Gestão Estratégica (SGE) da Embrapa Sede, Júnia de Rodrigues Alencar falou sobre a relevância do debate que permitiu a reflexão sobre as metodologias de avaliação dos impactos das tecnologias geradas pela Embrapa, abordando as dimensões econômicas, sociais e ambientais, pois segundo ela “essa é uma das formas de medir a eficiência institucional em relação a utilização dos recursos públicos, que são escassos, como forma de dar um retorno para a sociedade civil”.
O jornalista e analista da Secretaria de Gestão Estratégica (SGE) da Embrapa Sede, Roberto Penteado falou sobre avaliação de impactos da produção científica. Ele disse que a Embrapa é considerada pela Web of Science como a sexta maior instituição produtora de artigos científicos do Brasil. Roberto informou ainda que “no Rio Grande do Sul 50% das publicações de artigos científicos estão concentradas em apenas três periódicos: PAB, Revista Brasileira de Fruticultura e Ciência Agrária. Existem muitos periódicos internacionais interessados no trabalho da Embrapa e, por isso, orientamos que alguns trabalhos científicos também sejam elaborados em outros idiomas”.
Christiane Rodrigues Congro
Embrapa Clima Temperado
(53) 3275-8113 /
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