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O Governo do Estado prorrogou por mais 180 dias o status de emergência fitossanitária para combate ao greening, uma das principais pragas que afetam os citros no mundo. O objetivo é continuar tendo maior mobilidade e possibilidade de agir com mais rapidez e efetividade no controle da doença. O Decreto 8.365/2024 foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na última semana.
Desde que as ações mais efetivas no domínio do greening ou HLB (Huanglongbing) e de seu principal vetor, o psilídeo Diaphorina citri, se iniciaram, há cerca de dois anos, quase 280 mil plantas cítricas e ornamentais, como a murta, foram erradicadas nas regiões Noroeste e Norte do Estado. A erradicação de plantas doentes, o plantio de mudas sadias provenientes de viveiros registrados e o controle eficiente do inseto vetor com produtos biológicos e químicos são algumas das boas práticas recomendadas diante dessa doença.
As ações são realizadas pelo Governo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), juntamente com produtores de citros, setor industrial, empresas de pesquisa agropecuária, cooperativas e prefeituras das regiões produtoras.
Recentemente, em nova etapa da força-tarefa contra o greening, mais de 200 plantas infectadas foram erradicadas no Noroeste. Realizada no início de novembro, a operação contou com 30 servidores da Adapar e abrangeu os municípios de Altônia, Cruzeiro do Oeste, Maria Helena, Iporã, São Jorge do Patrocínio, Perobal, Cafezal do Sul e Umuarama.
Neste ano foram promovidos também encontros de Câmaras Técnicas na região Noroeste, permitindo o diálogo entre especialistas e produtores para discutir medidas de manejo e controle. Além disso, o tema foi destaque em feiras agropecuárias e eventos técnicos promovidos no Estado, principalmente nas regiões Norte e Noroeste. O monitoramento intensivo de pomares e ações preventivas também integraram os esforços da defesa agropecuária para preservar a sanidade e a competitividade da citricultura paranaense.
Dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab mostram que a citricultura é o ramo mais representativo na fruticultura paranaense. Dados do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2023 apontam que os principais citros – laranjas, tangerinas e limões – foram cultivados em 29,3 mil hectares no Estado. A laranja é o destaque, com 20,8 mil hectares, seguida da tangerina (7,1 mil hectares) e limão (1,3 mil hectares).
Os citros tiveram produção de 860,9 mil toneladas em 2023 – 731,6 mil de laranjas, 94,4 mil de tangerinas e 34,7 mil toneladas de limões. Em rendimento monetário, a laranja foi responsável por R$ 752 milhões, as tangerinas tiveram VBP de R$ 177,4 milhões, enquanto os limões foram valorados em R$ 55,9 milhões.
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