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O ciclo da água no planeta está mais instável. Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) alerta para impactos em cascata causados pela escassez ou pelo excesso de água. O documento aponta que apenas um terço das bacias hidrográficas apresentou condições normais em 2024.
Segundo a OMM, o ano passado registrou o terceiro período consecutivo de perda generalizada de geleiras em todas as regiões. O derretimento liberou 450 gigatoneladas de gelo, volume equivalente a 180 milhões de piscinas olímpicas, elevando o nível global do mar em 1,2 milímetro. Nos trópicos, a Colômbia perdeu 5% de suas geleiras em apenas um ano.
O relatório indica forte desequilíbrio nos fluxos dos rios.
Na América do Sul, as bacias do Amazonas, São Francisco, Paraná e Orinoco tiveram vazões muito abaixo do normal. No sul da África, o mesmo ocorreu com os rios Zambeze, Limpopo, Okavango e Orange.
Em contrapartida, Europa Central e partes da Ásia registraram enchentes com aumento acentuado da vazão em rios como Danúbio, Ganges, Godavari e Indo.
A OMM também destaca que, entre 37 mil poços monitorados em 47 países, apenas 38% mantiveram níveis normais de água subterrânea. O restante apresentou déficits ou excesso. O uso intensivo de aquíferos amplia o risco de colapso dos recursos hídricos no futuro.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, com forte influência do fenômeno El Niño. O evento agravou secas no norte da América do Sul, na Amazônia e no sul da África. Em contrapartida, chuvas intensas acima da média atingiram o centro e o oeste da África, o Paquistão, o norte da Índia, o sul do Irã e o nordeste da China.
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