2º Curso de Tecnologia Pós-colheita em Frutas e Hortaliças acontece em agosto
Segundo informações do Gerhai (Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria), o Brasil gera um milhão de empregos diretos no setor canavieiro. O Estado de São Paulo é o que mais concentra trabalhadores, com o equivalente a 50% do total nacional. Preocupada com a segurança desses profissionais, a Bracol, marca de equipamentos de proteção individual da BSB, realizou uma pesquisa com 13 usinas do interior paulista, usuárias de calçados canavieiros, específicos para cortadores, em busca de informações para aperfeiçoar seu produto e desenvolver um novo modelo para o setor.
O levantamento apontou que, em 56% destas empresas, o consumo de calçados aumenta no segundo trimestre do ano e as prioridades exigidas são proteção, conforto e durabilidade. Para atender essas demandas, o novo modelo canavieiro sofreu uma mudança em relação ao protetor de metatarso interno. Posicionado na região do dorso dos pés, ele agora cobre 10% de área a mais.
Com design diferenciado, está mais flexível. A alteração oferece melhor condicionamento aos movimentos de flexão contínua e resistência. Por ser composto de plásticos de alta performance e TPU (Poliuretano Termoplástico), o protetor de metatarso interno está menos sujeito a quebras. O calçado canavieiro é fabricado em vaqueta, um tipo de couro resistente e durável. Além disso, oferece proteção contra impacto nos dedos. Ele tem biqueira de aço com protetor de borda, que torna a parte frontal do produto mais confortável.
“Assim como o setor sucroalcooleiro, o mercado de segurança do trabalho está em constante atualização. É preciso aprimorar os produtos para oferecer mais qualidade, conforto e proteção aos trabalhadores. O uso adequado dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) pode evitar e minimizar diversas despesas relativas a acidentes de trabalho, além de propiciar maior produtividade”, explica Andresa Bolzan, gestora do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da BSB.
A Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), em conjunto com os sindicatos e associações de produtores de etanol e açúcar da região Centro-Sul e o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), anunciou que a estimativa para a safra 2012/2013 indica crescimento de 3,19%, com moagem prevista de 509 milhões de toneladas em relação ao total processado na última safra, que foi de 493,26 milhões de toneladas.
Por lei, a queima da cana de açúcar em São Paulo, essencial para viabilizar o corte manual, deve ser praticamente eliminada até 2021. Mas pressões locais nas regiões produtoras levaram a uma antecipação desse prazo, com a assinatura do Protocolo Agroambiental entre o setor sucroenergético e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado, que determinou o fim da queima para 2014 na maioria das áreas paulistas cultivadas.
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