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Com o objetivo de aumentar a produção de guaraná no Brasil, a Embrapa, vinculada ao Mapa, desenvolveu quatro novas cultivares do fruto. As variedades apresentam resistência às principais doenças da cultura, maior produtividade e melhor rentabilidade aos produtores.
O guaraná é uma planta genuína da Amazônia, mas que também é cultivada na Bahia e em Mato Grosso. Do fruto da Paullinia cupana, nome científico do guaraná, é possível extrair a semente torrada (conhecida também como rama). Das ramas pode ser obtido o xarope (consumido diretamente como bebida energética, ou usado para a produção de refrigerantes gaseificados), o bastão (usado para ralar e obter o pó), além do pó concentrado.
A semente torrada do guaraná possui várias propriedades terapêuticas e é recomendada para aumentar a resistência do organismo e diminuir a fadiga. Já o pó do guaraná é antitérmico, antineurálgico, antidiarréico, estimulante, analgésico e antigripal. Na semente é possível encontrar ainda cafeína, amido, ácido tânico, cálcio, timina, vitamina A, ferro, fósforo, potássio e fibras vegetais.
Pensando em tantos benefícios, na produtividade, na resistência às principais doenças da cultura e na rentabilidade dos guaranazeiros, a Embrapa está disponibilizando quatro novas variedades de Guaraná. São elas: BRS Cereçaporanga, BRS Mundurucânia, BRS Luzeia e BRS Andirá.
A BRS Cereçaporanga produz 1,30kg de semente seca por planta ao ano, com produtividade de 520 kg/ha/ano. É resistente à galha do tronco, hipertrofia da gema floral/vegetativa; e moderadamente resistente à antracnose.
Já a BRS Mundurucânia produz 1,40 kg de sementes secas por planta ao ano, com produtividade média de 560 kg/ha/ano de sementes secas e potencial produtivo de 875 kg/ha/ano. Apresenta resistência completa à hipertrofia da gema floral, à galha do tronco; alta resistência à antracnose; e resistência horizontal à hipertrofia da gema vegetativa.
Outra cultivar desenvolvida pela Embrapa, a BRS Luzeia, apresenta alto teor de cafeína, produtividade por planta de 1,60 kg de semente seca e produtividade anual variando entre 640 kg/ha e 1.000 kg/ha. Tem altos níveis de resistência estável à antracnose; resistência completa à galha do tronco; e resistência horizontal à hipertrofia da gema vegetativa e floral.
Com uma produção de 1,40 kg de sementes secas/planta/ano, o que representa média de produtividade de 560 kg/ha/ano de sementes secas, a BRS Andirá tem potencial produtivo de 875 kg/ha/ano. Apresenta resistência completa à galha do tronco, à hipertrofia da gema floral e vegetativa, bem como alta resistência a antracnose. Essa cultivar se destaca ainda pelo elevado teor de cafeína na semente (4,2%).
O licenciamento de viveiristas para a produção de mudas desses materiais está sob a coordenação do Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia na Amazônia.
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