Estudo mostra impacto da fertilização com enxofre na soja
A pesquisa analisou 35 experimentos realizados em nove estados norte-americanos
A atualização ENSO de novembro de 2024, publicada pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), indica uma possível formação tardia de um evento de La Niña, com cerca de 57% de probabilidade de desenvolvimento.
Embora o fenômeno tenha probabilidade menor e se projete como um evento fraco, seus impactos globais podem ser significativos, especialmente para a agricultura. A influência do La Niña nas condições de temperatura, precipitação e padrões de circulação atmosférica pode afetar as atividades agrícolas ao redor do mundo.
O atraso na formação do La Niña é incomum – apenas duas vezes em 75 anos esse fenômeno surgiu entre outubro e dezembro. Segundo a NOAA, a temperatura da superfície do oceano no Pacífico tropical central (região conhecida como Niño-3.4) ainda não atingiu os níveis que qualificariam oficialmente o evento como La Niña, mas as projeções indicam uma leve queda de temperatura nos próximos meses.
A previsão atual sugere que, se o evento se consolidar, será fraco, com um desvio de temperatura entre -0,5 °C e -0,9 °C.
Para o setor agrícola, essa incerteza requer monitoramento contínuo. Ainda que seja um La Niña fraco, o fenômeno pode impactar culturas sensíveis às variações climáticas, como o milho e a soja, que dependem de períodos de chuva bem definidos para o seu ciclo de crescimento.
Dadas as características de um La Niña fraco, há uma tendência de que os impactos no clima sejam menos intensos, mas ainda assim notáveis.
No Brasil há expectativa de aumento de chuvas no norte. No entanto, as condições secas no sul brasileiro devem continuar a ser uma preocupação para produtores de soja.
Especialistas recomendam que os agricultores observem as previsões sazonais e adaptem suas estratégias de plantio e colheita para mitigar potenciais perdas.
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