Monsanto recebe agricultores do Nordeste para encontro sobre potencial agrícola da região

08.12.2011 | 21:59 (UTC -3)
Gustavo Oliveira

A Monsanto recebeu na noite da última quarta-feira (7), em Aracaju (SE), cerca de 150 produtores de milho de Sergipe, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará.

O encontro, que apresentou o potencial agrícola do Nordeste, contou com palestra de Alysson Paolinelli, presidente-executivo da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e ex-ministro da Agricultura sobre a evolução agrícola da região por meio da utilização de tecnologias sustentáveis oriundas da biotecnologia. “O Nordeste desponta como uma fronteira importante para o desenvolvimento da agricultura no Brasil. É fundamental que produtores invistam em tecnologia para explorar esse momento ao máximo”, afirma Paolinelli.

Segundo levantamento da consultoria Céleres sobre a biotecnologia na agricultura brasileira, divulgado em dezembro, a adoção total na cultura do milho chegará a 9,91 milhões de hectares, o equivalente a 67,3% da área total semeada como cereal. O número representa crescimento de 32% em comparação com os 7,5 milhões de hectares semeados na safra 2010/11.

Antônio Fernando Ribeiro, que produz milho há mais de 15 anos em Adustina (BA), é um bom

exemplo do potencial que a biotecnologia traz aos agricultores ao conciliar produtividade com sustentabilidade. Há duas safras investindo em híbridos de milho transgênicos, Freire comemora o volume de produção quase três vezes maior em comparação ao período em que cultivava apenas sementes convencionais. “A sanidade dos híbridos, a facilidade de manejo e o controle mais efetivo das pragas me faz ter certeza que não existe futuro na agricultura sem o uso da biotecnologia”, avalia.

No manejo dos 950 hectares dedicados à produção de milho em Pinhão (SE), Sebastião Freire do Nascimento já observa redução de 40% no uso de agroquímicos para controlar a infestação de pragas e ação das ervas daninhas. Além dos vantagens ambientais, o uso da biotecnologia fez com que a produção saísse de 120 sc/ha para 180 sa/ha pelo segundo ano consecutivo. “Investir em tecnologias de ponta representa a chance de termos um retorno ainda melhor sobre o nosso investimento, especialmente no manejo da lavoura quanto ao controle das lagartas”, afirma Nascimento.

A facilidade de manejo na plantação também já é notada pelo milhocultor Márcio Antônio Heflel, que cultiva 450 hectares em Limoeiro do Norte (CE). “Com o uso do milho Bt, reduzimos de cinco para apenas duas vezes as pulverizações de inseticidas, o que possibilita que meus funcionários possam hoje se dedicar a outras atividades também importantes em minha propriedade” , compara Heflel.

Para o gerente de Milho e Sorgo da Monsanto, Sandro Rissi, o evento foi uma grande oportunidade para o reconhecimento do potencial agrícola e do fortalecimento tecnológico da região.“Os produtores estão modernizando processos, expandindo suas propriedades e abrindo espaço para híbridos com biotecnologia nas lavouras. Nossa intenção é estreitar a parceria com eles, levando conhecimento vital para a evolução de seus negócios”, explica Rissi.

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