ICL Planet Startup Hub inicia atividade no Brasil
O Planet oferece suporte a investimentos em startups no Brasil e acesso rápido ao mercado, informam Hadar Sutovsk e Ithamar Prada
No dia da divulgação do relatório mensal de oferta de demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) as cotações da soja na Bolsa de Chicago iniciam o dia dessa sexta-feira (09) subindo de 4 a 5,25 pontos, já operando na casa dos US$ 15,00 por bushel. Ao longo da semana acompanhamos o mercado da soja operando em campos positivos com as cotações subindo e atingindo hoje o patamar dos US$ 15,00 na CBOT. Entre os derivados, óleos e farelo as altas também seguem.
Nos últimos sete dias, segundo a apuração da Agrinvest Commodities, nos anúncios de vendas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) tiveram grandes negociações de soja, e grande parte delas teve a China como principal destino.
O USDA informou uma venda de soja para a China de 130 mil toneladas na segunda (05). Já na terça (06), houve mais uma venda de 504 mil, desse total, 264 mil foram para a China e 240 mil para destinos não revelados. Durante a quinta-feira (8) teve novas negociações do USDA para China e demais destinos de 836 mil toneladas. Foram 118 mil toneladas para a nação asiática e 718 mil para destinos não revelados, o que o mercado especula também ser a China. O volume é todo da safra 2022/23.
Todas essas vendas para os EUA afloraram ainda mais o mercado. Diante disso, os números de exportação da soja indicaram altas além das expectativas. Além da boa demanda para exportação nos EUA, a semana de altas no mercado da Soja e derivados em Chicago se deu também por conta do clima muito adverso na Argentina, até porque o país é o maior exportador global não só de farelo, mas também de óleo de soja.
O mercado segue focado na situação climática da Argentina, que apresenta sinais preocupantes devido à seca, de acordo com estudos, prevê-se que nos próximos 10 dias o país deverá ser o lugar mais quente do mundo, apresentando temperaturas acima dos 45ºC, e as perdas na soja serão inevitáveis. Afinal, o plantio, que já é o pior nos últimos 20 anos, está parado em muitas áreas e a melhor janela está se perdendo.
Ademais, permanecem as atenções também voltadas a China e o relaxamento das medidas de contenção da Covid-19. Além também de ser necessário continuar observando a comercialização da soja na Argentina, com uma nova rodada do câmbio específico para a oleaginosa valendo desde 28 de novembro e com vigência até o dia 31 de dezembro.
No Brasil, as condições climáticas se apresentam melhores, com a incidência de chuvas em quase todo o território, mesmo que apresentando menores volumes no sul. As precipitações estão apresentadas de forma irregular, trazendo também essa irregularidade para a safra, mas sem maiores preocupações.
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