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Eleito para o biênio 2023-2024, o produtor Alexandre Pedro Schenkel tomou posse como novo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em uma cerimônia preparada para cerca de 600 pessoas, em Brasília, na última quarta-feira (7/12).
Integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal também foram oficializados. Na oportunidade, foi lançado o livro comemorativo dos 20 anos da Abrapa, “Algodão: o fio da história no Brasil”, que conta a trajetória da cotonicultura no País.
Durante a cerimônia, a associação também homenageou Andrew George Macdonald, in memorian, pelo relevante trabalho e incansável incentivo à produção de pluma nacional, liderando missões vendedores, inicialmente com a Ampa e, mais tarde, com a Abrapa. Para receber a honraria concedida “ao eterno embaixador do algodão brasileiro”, Schenkel entregou flores e uma peça feita especialmente para a homenagem, à esposa Felícia e ao filho Malcolm Macdonald.
No seu discurso de posse, Schenkel falou sobre a perspectiva de futuro para a Abrapa e da cotonicultura brasileira. Destacou os desafios do setor a serem perseguidos, como a ampliação dos programas de rastreabilidade, sustentabilidade e a implantação da certificação oficial, iniciada em projeto-piloto em 2022, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Abrapa.
“Estamos preparados para trabalhar e buscar cada vez mais a excelência no que fazemos. É um trabalho, de fato, coletivo e associativista e que nos levará a fazer do Brasil o maior fornecedor e exportador de algodão, num futuro muito próximo”, afirmou Schenkel.
Ao fazer um balanço da sua gestão à frente da entidade, o atual presidente, Júlio Cézar Busato, falou da importância da união do setor, e relembrou os desafios do período, como as adversidades causadas pela pandemia, as questões climáticas, o advento de pragas, a logística precária, a instabilidade do mercado, elevação do custo de produção, dentre outros grandes obstáculos, que pautaram o trabalho e a incansável busca para atender as demandas da cotonicultura.
“A força do setor organizado é o que nos fez acreditar em dias melhores e se chegamos até aqui, com reconhecimento do mercado, foi por meio do trabalho contínuo, com ênfase e atenção à pesquisa, inovação e tecnologia. Desejamos sucesso aos que assumem a Abrapa e que sigam avançando nos processos e demandas globais”, ressaltou Busato.
Manter o algodão vivo e forte, mesmo em momentos difíceis, como o setor passou em diferentes períodos da história, é um grande desafio. “Precisamos aproveitar as oportunidades para produzir com responsabilidade social, ambiental e econômica”, disse.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, que esteve presente no evento, destacou a atuação do agro brasileiro, e referendou o trabalho da cotonicultura que, em pouco mais de duas décadas, se reinventou, cresceu e desponta produção e exportação da fibra. “O algodão personaliza o que queremos do agro nacional, uma produção sustentável social, ambiental e econômica”, afirmou.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Sérgio Souza, deu as boas-vindas ao novo Conselho de Administração e Fiscal, em nome de Alexandre Schenkel, e destacou a importância do trabalho coletivo entre as duas entidades que resultam em conquistas importantes para a o setor manter o desenvolvimento e crescimento da cadeia.
Em pouco mais de duas décadas, a cotonicultura brasileira foi de 800 mil a 3,3 milhões de toneladas de pluma, e o País se tornou o segundo maior exportador. Para explicar esta virada e contar a saga do algodão no Brasil, a Abrapa lançou o livro comemorativo dos 20 anos da entidade, “Algodão: o fio da história no Brasil”.
A publicação foi escrita pela jornalista Catarina Guedes, com prefácio do economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega. A ideia de elaborá-lo surgiu em 2020, durante a gestão do ex-presidente da entidade, Milton Garbúgio, como um meio de tornar conhecida não apenas a trajetória do algodão no Brasil, mas a estreita relação entre o sucesso desta atividade, após a criação da Abrapa, em 1999, e das suas estaduais. O livro foi concluído em 2022, na gestão do atual presidente, Júlio Cézar Busato.
Para Busato, preservar a memória da produção de algodão no Brasil é fundamental e desafiador, principalmente, porque é uma história aberta, que ainda está sendo contada, os personagens estão vivos e ativos, e a terceira geração dos desbravadores já começa a assumir o bastão.
“Muito em breve poderemos acrescentar mais um capítulo, quando o País suplantará os Estados Unidos, seu principal concorrente na disputa global, e alcançará o topo do ranking dos maiores exportadores”, disse.
Exemplares foram distribuídos aos convidados durante cerimônia de posse. Além dos produtores, prestigiaram o evento os presidentes das associações estaduais, parlamentares, empresários e a cadeia têxtil.
Presidente:
• Alexandre Pedro Schenkel
Conselho de Administração
Vice-Presidentes:
• Gustavo Viganó Piccoli (Ampa)
• Celestino Zanela (Abapa)
• Paulo Sérgio Aguiar (Ampa|)
Secretários:
• 1º - Aurélio Pavinato (Abapa, Ampasul, Ampa, Agopa e Amapa)
• 2º - André Guilherme Sucollotti (Ampa)
Tesoureiros:
• 1º - Carlos Alberto Moresco (Agopa)
• 2º - Luiz Carlos Bergamaschi (Abapa)
Conselho Fiscal:
• 1ª Conselheira: Alessandra Zanotto Costa (Abapa)
• 2º Conselheiro: Alex Nobuyoshi Utida (Ampa)
• 3º Conselheiro: Daniel Bruxel (Amipa)
• 1º Suplente: Vítor Horita (Abapa)
• 2º Suplente: Walter Schlatter (Ampasul)
• 3º Suplente: Thomas Derks (Appa)
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