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São três os grandes desafios para o melhoramento genético do feijão-caupi nos próximos anos, na visão do pesquisador Francisco Freire Filho, da Embrapa Meio-Norte. O primeiro, é desenvolver cultivares coara m melhor qualidade visual e nutricional, “que atendam às especificidades do mercado consumidor e de mercados potenciais”.
O segundo, é estabelecer uma oferta de sementes do melhorista com qualidade, quantidade e com regularidade para os escritórios de negócios da Embrapa. O terceiro e maior desafio é “aumentar a oferta e a regularidade da oferta de novas cultivares”.
Francisco Freire Filho, foi um dos palestrantes desta segunda-feira (22), à tarde, da mesa redonda Cultivares de Feijão-Caupi, no III Congresso Nacional de Feijão-Caupi, no auditório do Mar Hotel, no Recife. O tema da palestra dele foi Avanços da Pesquisa e Desafios para o Melhoramento Genético do Feijão-Caupi no Brasil.
Em menos de meia hora, o pesquisador voltou na linha do tempo do melhoramento do feijão-caupi até este ano. As pesquisas, mesmo isoladas, começaram em 1903, e ganharam força a partir de 1963, com a criação da Comissão Brasileira de Feijão. De 1991 até 2013, os estudos, reorganizados em rede, avançaram em direção às regiões norte e centro-oeste.
De 1963 até este ano, segundo Francisco Freire Filho, foram lançadas 72 cultivares de feijão-caupi. A maioria, 39, foi lançada pela Embrapa. Se destacam também o Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, com sete cultivares; e a Universidade Federal do Ceará, com oito cultivares.
Ele disse que o Brasil se destaca nas exportações do feijão-caupi, tendo compradores de peso como os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, Reino Unido Bélgica. São importadores também Grécia, Argélia, Egito, Nigéria, Gana, Costa do Marfim, Togo, Gabão, Emirados Árabes, Israel, Índia e Turquia.
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