Manejo integrado é tema apresentado pela BASF em Manaus/AM

Promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), o 45º Congresso Brasileiro de Fitopatologia será realizado este ano entre os dias 19 a 23 de agosto, na capital amazonense. Com o objetivo de difundir as novas tecnologias que contribuem para os agricultores produzirem de forma sustentável, terá como tema central a “Fitopatologia Tropical e Sustentabilidade”, focando novidades para agrossistemas pouco alterados encontrados em regiões tropicais, como o Norte do Brasil.

Durante o evento a BASF apresentará o já consagrado modelo de manejo Sistema AgCelence para os cultivos de soja, batata, uva, tomate, café e cana-de-açúcar, caracterizado pelo manejo integrado e sequencial de produtos. “Atuamos para que nossas inovações cheguem a um número cada vez maior de agricultores, em diferentes biomas e características vegetativas“, afirma o gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado Brasil, Sérgio Zambon.

Na busca constante em proporcionar maior produtividade aos agricultores, a BASF mostrará também aos visitantes do evento o fungicida Abacus HC, destinado a para a cultura de milho, e também o Sistema AgCelence Soja Produtividade Top. Abacus HC é uma opção para um controle do complexo de doenças na cultura do milho, principalmente da ferrugem (Puccinia sorghi e Puccinia polysora) e da Mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria-maydis). Já o Sistema AgCelence Soja Produtividade Top apresenta características únicas para o manejo da cultura. Composto pelos fungicidas Comet e Opera e pelo fungicida/inseticida Standak Top, proporciona melhor relação de transformação da água, luz e nutrientes em energia e grão, aliado ao controle fitossanitário. Estudos asseguram que, caso todos os procedimentos sejam seguidos corretamente, pode haver um aumento de até 10% na produtividade da oleogionosa.

Já para outras culturas como café, uva, batata, tomate e cana-de-açúcar, será apresentado a versão do modelo de manejo conhecido como Sistema AgCelence Especialidades. Estudos realizados para essas culturas apontaram que os benefícios proporcionados vão além da proteção de cultivos e do aumento de produtividade. “Os modelos de manejo desenvolvidos no Brasil apresentam características únicas. Além do melhor controle fitossanitário, a ação conjunta dos produtos busca oferecer um produto de melhor qualidade, o que muitas vezes contribui para o aumento da renda do agricultor” , esclarece Zambon.

Durante o evento a BASF também participará de uma palestra acerca das novas tecnologias em controle de doenças fúngicas em plantas cultivadas. Dr. Paulo Sérgio José dos Santos, pesquisador Sênior da Área de Pesquisas de Fungicidas da BASF, apresentará a palestra “Inovações da BASF no controle de doenças das plantas cultivadas”, na qual abordará as mais recentes descobertas da empresa no que se refere ao controle fúngico nas prinicipais culturas de importância agrícola, bem como apresentará os resultados obtidos no campo a partir da utilização do biofungicida Serenade.

Lançado em 2011, Serenade possui como princípio ativo, a bactéria gran-positiva Bacillus subtilis, que é um agente biológico não patogênico e comum no meio ambiente. O produto tem como principal característica inibir o desenvolvimento de outros agentes biológicos presentes na natureza e nocivos às plantas. Indicado para o manejo de resistência de fungos e possibilitando flexibilidade de aplicação em intervalos mais curtos que antecede a colheita e de reentrada no campo, o biofungicida apresenta-se eficaz no controle de importantes doenças, além de auxiliar o aumento da produtividade e qualidade das lavouras, aliado ao melhor gerenciamento dos limites máximos de resíduos.

Em sua 45ª edição em 2012, o Congresso Brasileiro de Fitopatologia conta com organização da Embrapa Amazônia Ocidental, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas (SFA-AM) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

São esperados mais de mil participantes entre docentes, pesquisadores, empresários, estudantes, técnicos, produtores rurais, representantes de agências de desenvolvimento e do setor público.