Manejo e tecnologia maximizam a alta produtividade de café na safra 2022

A safra 2022 de café já está na reta final. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita já atinge 99% da área destinada para a cultura e alguns produtores já celebram os resultados da temporada. Cafeicultores clientes da Linha Café da Corteva Agriscience, atingiram produtividade superior às 27,4 sacas por hectares (sc/ha), da média nacional projetada pela Conab com o manejo e a alta tecnologia das soluções da companhia.

É o caso de Dirnei de Barros Pereira, proprietário da Fazenda Nova Itália, com 280 mil pés, em Pedregulho (SP), que conquistou 61.81 sc/ha nesta temporada nas áreas que receberam tratamento com os produtos da Corteva. Na safra de 2020, a produção foi de 60 sc/ha. Em 2021, não houve colheita, pois a lavoura passou por poda. “O manejo que fizemos com o fungicida Aproach Power, no comparativo com o tratamento padrão da fazenda nos trouxe um resultado muito positivo. Obtivemos um ganho no café cereja, que é um grão de mais qualidade. Percebemos que o número de café cereja no final foi maior com o crescimento de ramo, além do controle da ferrugem e das doenças secundárias”, celebra.

“A Corteva acredita que pode contribuir com o desenvolvimento do setor cafeeiro por meio de tecnologias que atendam às necessidades do agricultor e aumentem a produtividade e rentabilidade dos cafezais. Com o Aproach Power, os produtores conseguem proteger seus cafezais de doenças da parte aérea da cultura do café como, por exemplo, Ferrugem-do-cafeeiro, Cercosporiose e Phoma. A solução foi desenvolvida após mais de 10 anos de pesquisa e atua de forma sistêmica com flexibilidade de ser utilizado da primeira até a última aplicação. Protege a lavoura a safra toda”, explica Rafael Pons, Líder de Portfólio de Café da Corteva Agriscience.

Combate ao bicho-mineiro

Além de auxiliar na alta produtividade dos cafeicultores, o portfólio da Linha Café da Corteva é um aliado no combate às principais pragas que atingem a cultura. Na Fazenda Bom Jesus, com 1,3 milhões de pés de café, em Cristais Paulista (SP), o inseticida Revolux ajudou na quebra de ciclo do bicho-mineiro em ano de carga baixa preservando a lavoura para ela produzir bem na próxima safra. “Considerados que é uma tecnologia de grande valia para o cafeicultor, dando um gargalo para ele conseguir variar o princípio ativo e quebrar o ciclo do bicho mineiro, que foi um ponto chave que tivemos como trabalho”, explica Guilherme Oliveira, responsável técnico da Labareda Agropecuária, que atua na propriedade.

De acordo com Oliveira, a aplicação ocorreu em algumas áreas experimentais para conhecer melhor o produto e o princípio. “No resultado, ficamos muito satisfeitos com a evolução que ele proporcionou ao longo de todos os levantamentos. O que mais chamou a atenção foi a qualidade e o espaço de tempo de duração do princípio ativo das lavouras. Notamos que a solução ficou por mais de 60 dias no cafezal”, aponta.

O inseticida Revolux é composto por dois novos ingredientes ativos, Jemvelva active e Metoxifenozida, e atua com modos de ação exclusivos para auxiliar os cafeicultores no combate ao bicho-mineiro (Leucoptera coffeella). O inseto pode causar prejuízos de mais de 50% na produtividade, com altas perdas de áreas foliares que comprometem a safra. A tecnologia atua em todo o ciclo de vida da praga, possui atividade translaminar e oferece longo período de controle, amplo espectro e excelente perfil toxicológico.

O Revolux também é indicado para adoção dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), de forma a oferecer uma produção mais sustentável e auxiliar na manutenção e duração de outras tecnologias no campo. Os dois ingredientes ativos ganharam o prêmio de química verde, chancelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), por suas ações específicas sobre os insetos-alvo e seletividade aos organismos benéficos.

A Linha Café da Corteva Agriscience conta com um portfólio completo em inseticidas, acaricidas, fungicidas e herbicidas para auxiliar e maximizar a produtividade do cafeicultor.