Bayer CropScience promove Agroencontro
O presidente da Câmara, Marco Maia, defendeu nesta terça-feira (11) a votação da medida provisória do Código Florestal (MP 571/12) na versão já aprovada em comissão mista, ainda que alguns itens possam ser, mais tarde, vetados pela presidente Dilma Rousseff. Na comissão, os parlamentares reduziram a extensão das faixas de mata ciliar a serem reconstituídas.
“A perda de validade é prejudicial a todos”, disse Marco Maia. “ Nós precisamos votar e aguardar a análise da presidente Dilma, que pode vetar parte do texto e encaminhar uma nova proposta para o Congresso", acrescentou.
O presidente da Câmara ressaltou que não cabe apenas ao Congresso buscar um acordo para permitir a votação da MP, marcada para o próximo dia 18. “Não somos nós que vamos promover um entendimento sem que haja uma proposta do governo”, declarou.
De acordo com Maia, a ideia é colocar a MP na pauta de votações nos dias 18 e 19 deste mês, mesmo sem acordo. “Se haverá acordo, se haverá negociação, isso quem deverá responder é o governo”, completou Maia.
A MP 571/12 tranca a pauta da Câmara e perderá a validade no dia 8 de outubro se até lá não tiver sido votada pela Câmara e pelo Senado.
Se a Câmara conseguir aprovar a MP, Maia irá conversar com o presidente do Senado, José Sarney, para discutir a possibilidade de colocá-la em pauta e votá-la antes que ela perca a eficácia.
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