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A luteolina aumentou a mortalidade de ninfas e adultos de Frankliniella occidentalis. O efeito ocorreu de forma proporcional à concentração da substância, informam pesquisadores chineses. Em concentrações altas, o composto provocou mais de 80% de mortalidade corrigida em 48 horas. Os valores de LC50 ficaram em 2,062 mg/mL para ninfas e 5,678 mg/mL para adultos.
Ensaios de escolha mostraram recuo dos tripes diante de folhas tratadas. Ninfas consumiram menos área foliar e adultos depositaram menos ovos nos discos expostos ao flavonoide. Nos testes sem chance de escolha, a luteolina não alterou estatisticamente a alimentação ou a oviposição, embora a concentração de 0,1 mg/mL tenha indicado tendência de redução.
A exposição subletal comprometeu etapas do desenvolvimento. A taxa de sobrevivência pré-adulta caiu nos dois níveis testados. A dose de 0,1 mg/mL reduziu a duração da fase adulta, encurtou a longevidade dos machos e diminuiu a média de vida dos indivíduos. O período total até o início da postura aumentou. A fase de oviposição diminuiu. Fêmeas produziram menos ovos.
Os parâmetros de crescimento populacional recuaram de forma clara. A taxa intrínseca de aumento, a taxa finita de crescimento e o número reprodutivo líquido encolheram nos dois tratamentos, com impacto maior na concentração mais elevada. A geração média não sofreu alteração significativa.
Os pesquisadores que conduziram o estudo afirmam que a luteolina reúne ação tóxica, efeito repelente e capacidade de reduzir a fecundidade do tripes. O conjunto desses resultados sustenta o potencial da molécula como pesticida botânico em programas de manejo da praga.
Outras informações em doi.org/10.3390/insects16121255
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