Edição de abril do Agro em Dados explora o cenário do cultivo de sorgo em Goiás
Publicação apresenta números e análises referentes à produção de setores-chave do agronegócio goiano
Com a colheita da soja nas regiões da Cocari avançando, produtores já realizam a semeadura do milho. O Departamento Técnico da cooperativa (Detec) explica como está o cenário no Paraná e no Cerrado.
Na região do Paraná Baixo, a colheita da soja vem chegando ao fim. “A produtividade foi bem desigual entre as propriedades, devido às chuvas desparelhas entre janeiro e março. Em regiões onde choveu menos, os produtores anteciparam a colheita”, relata o supervisor do Detec, Rodrigo Rombaldi.
Em algumas áreas, o plantio de milho já começou. “Ainda é cedo para apontar potencial produtivo, mas, de forma geral, a cultura do milho vem com bom desenvolvimento. As previsões de Lã Nina colocam os produtores em alerta. Por isso, é importante fazer a cobertura com nitrogenados, buscando melhor desempenho das lavouras para encarar períodos de estresse”, aponta.
Já os produtores da cultura do trigo estão fazendo o manejo de plantas daninhas e se preparando para iniciar o plantio neste mês de abril, porém também temerosos com o indício de Lã Nina.
A regional Paraná Alto da Cocari também caminha para o final da colheita da soja com um pequeno percentual para ser colhido na região de Faxinal, Rio Branco do Ivaí e Rosário do Ivaí. “Estamos com lavouras de milho segunda safra em excelente desenvolvimento vegetativo e algumas áreas em pré-pendoamento, entrando na fase reprodutiva. Neste momento, o produtor deve ficar atento ao controle de doenças e também de pragas, como o pulgão, que aparece nesta fase da cultura”, orienta o supervisor do Detec para a região, Fabio Ribeiro.
Ele ressalta que a aplicação de nutrientes, via folha, também é um manejo de extrema importância, pois se trata de um complemento nutricional que em algum momento a planta pode não ter conseguido absorver do solo, por motivo climático ou deficiência desse nutriente. “Para isso, a Cocari conta com produtos da linha Éfforos, que apresentam alta performance com o objetivo de recompor esses nutrientes essenciais para a planta entregando alto rendimento e rentabilidade da lavoura”, aconselha.
Outro cenário são as áreas que serão cultivadas com a cultura do trigo, cujo plantio se inicia a partir da segunda quinzena de abril. “Nesse momento, o produtor deve ficar atento em realizar controle de plantas daninhas como a trapoeraba, o capim amargoso e a própria soja tiguera, que são as mais comuns na região, não permitindo que elas saiam do estágio ideal de controle, o que dificulta ainda mais o manejo”, observa Fabio Ribeiro.
Além desse controle de plantas invasoras, o produtor deve realizar análise de solo da área, para fazer as correções necessárias antes da implantação da cultura. “Para isso, a Cocari também disponibiliza o departamento de Inovação Agrícola, com profissionais capacitados para execução desse trabalho.
Outro ponto de atenção sugerido ao produtor é em relação à contratação de um bom Seguro Agrícola, para se proteger de riscos climáticos que possam afetar a lavoura. “Essa é uma das preocupações do produtor rural que coloca seu capital investido a céu aberto. Para esses assuntos e muitos outros, o Departamento Técnico da cooperativa fica à disposição para auxiliar e melhor atender seu cooperado, para esclarecer suas dúvidas, auxiliar na tomada de decisão e montar estratégias com base no mercado futuro de grãos, garantindo assim uma maior segurança em toda fase do seu negócio”, ressalta o supervisor do Detec.
Nos Campos Gerais, de acordo com o supervisor Técnico Alison Fabri, cerca de 60% da soja já foi colhida, também com produtividade desigual entre diferentes propriedades. Na região, não há safrinha de milho e o trigo terá início apenas em junho.
O cenário da soja na região da Cocari em Minas Gerais está indo bem em termos de produtividade, mas a chuva preocupa, como conta o supervisor Daniel Lemes. “As áreas de soja mais precoces sofreram um pouco mais. Já as lavouras mais tardias estão com produção muito boa. Porém, aqui na região está chovendo demais, e isso está atrapalhando a colheita. Registramos 210 milímetros de chuva em um único dia e isso está impactando a colheita, com os produtores colhendo na medida do possível, e acaba que a qualidade também pode ficar comprometida”, aponta.
Já a safrinha de milho tem tido ótimo desempenho. “Nas áreas que não estão plantadas, está chovendo muito. O trigo e o sorgo estão indo bem, com prospecção de boa produção, principalmente na região de Coromandel”, reforça.
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