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Na semana que passou, as lavouras de arroz irrigado do Rio Grande do Sul somaram 98,9% de área semeada, totalizando 1,08 milhão de hectares. Os números sinalizam um acréscimo de 2,5% (mais de 27 mil ha em cultivo) em comparação com a safra anterior. Em todo o RS, 230 mil (21,2%) das lavouras se encontram no estádio de emergência e 853 mil ha (78,7%) no vegetativo.
Segundo informações do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), as regiões Sul e da Campanha completaram o plantio, totalizando 177 mil e 174 mil hectares respectivamente. Os municípios de São Vicente do Sul, Dom Pedrito e São Francisco de Assis, na Campanha, encerraram a semeadura com ligeiro incremento de cultura, completando 575 hectares (0,05%) a mais para o Estado. No Sul do RS, 42,2% da área cultivada se encontra em emergência e 57,8% no vegetativo. Na Campanha, 7,3% do plantio ainda está em emergência, contra 92,7% no vegetativo.
Até o momento, a Planície Costeira Interna à Lagoa dos Patos, ocupa o terceiro lugar no ranking de cultivo, perfazendo 99,7% (141 mil hectares). Desta soma, 93,7% já avança no vegetativo e o restante (6,2%) se encontra em emergência.
Já a Planície Costeira Externa (PCE), tem 127 mil hectares (99%) semeados. Deste total, 19,8 mil (15,5%) estão em emergência e 107,1 mil (84,3%) no vegetativo. Torres é o município mais adiantado da PCE, com 61 hectares (0,5% da região) já no estádio reprodutivo.
A Fronteira Oeste está com 98,5% (304 mil ha) em germinação. Conforme dados do Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Irga, no município de São Borja foi necessário replantar 2,7 mil hectares de arroz, em decorrência do excesso de chuvas no mês de outubro. No momento, a localidade tem mais de 47 mil hectares (99%) das lavouras semeadas. No Oeste gaúcho, são 22,8% das sementes em emergência e 77,1% no vegetativo.
Na região central do Estado, a recente estiagem afetou bastante a emergência do arroz, fato que, mais adiante, poderá repercutir na produtividade do cereal. O agrônomo José Patrício Freitas, do Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Irga, de Cachoeira do Sul explicou que algumas lavouras, semeadas há 20 dias, ainda não emergiram em conseqüência de condições climáticas adversas, como o excesso de chuvas que antecederam a estiagem de novembro na região. “Em situações normais, a emergência ocorre em sete dias”, observou.
Segundo Freitas, ainda não se pode quantificar o impacto decorrente do atraso na emergência das sementes. No entanto, em algumas áreas, se percebe um desequilíbrio no cultivo, com plantas em diferentes estádios de desenvolvimento. “É claro que, se tivermos um verão excepcional, aumenta a probabilidade de reverter o quadro”, observou.
Na Depressão Central, do total de 160 mil ha semeados, 27,8% das lavouras se encontra no estádio de emergência contra 71,9% no vegetativo. Nos municípios de Rio Pardo e Candelária, as plantas já avançaram para o estádio reprodutivo, alcançando 186 ha (1,1%) e 102 ha (0,7%), respectivamente.
Dados referentes ao período de 28/11 a 5/12.
Carolina Borne
Irga
(51) 3288-0398
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