Cafeicultura mecanizada tem produtividade 26% superior à manual
O custo, englobando despesas rotineiras da cafeicultura, depreciação de patrimônio e pró-labore, foi 30% maior nas regiões com sistema produtivo manual
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, discutiu com a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, mecanismos para maior aproximação entre os dois países. Atualmente, existem cinco mecanismos de interlocução entre Brasil e Estados Unidos. O objetivo, agora, é que o tema agricultura esteja presente em todos os fóruns.
O principal mecanismo de interlocução dos temas agrícolas é o Conselho Consultivo Agrícola (CCA). Hoje, no entanto, o setor agrícola não tem representação em outros mecanismos também muito importantes, como de Diálogo Comercial, formado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), no Brasil, e o órgão equivalente nos Estados Unidos, o DOC.
O Teca – acordo de cooperação econômica e comercial – é um fórum de mais alto nível com a participação do Itamaraty e Mdic e o Atec dos Estados Unidos. A ministra e a embaixadora avaliaram a necessidade de o Mapa e o USDA também participarem.
Nas relações entre Brasil e Estados Unidos, há ainda a discussão por meio do diálogo de temas globais, com a interação entre o Departamento de Estado dos EUA e o Ministério das Relações Exteriores brasileiro. Esses mecanismos de consultas e negociações são ainda reforçados com a realização de uma reunião anual entre CEOs dos Estados Unidos e do Brasil e representantes da iniciativa privada dos dois países. No caso brasileiro, a representativa é feita pela Cutrale, JBS e Ambev, entre outros.
Katia Abreu e Liliana Ayalde definiram ainda que tanto o governo brasileiro quanto o norte-americano vão trabalhar na formalização de uma agenda de encontros, em Washington, em fevereiro do próximo ano. Embora em encontros separados, a ideia é que os integrantes de cada um desses mecanismos de interlocução possam se reunir por uma semana na capital norte-americana.
“Vejo um momento muito particular, onde a negociação comercial e a agrícola estejam juntas", disse a embaixadora, que considerou positivo o entusiasmo e a liderança da ministra Kátia Abreu. “Brasil e Estados Unidos têm uma grande tarefa no fornecimento de alimento e segurança alimentar como países exportadores de alimento", disse a ministra.
Kátia Abreu e a embaixadora acertaram, ainda, que os dois países desenvolverão estudos para que em janeiro de 2016, durante a realização do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), possam anunciar a adesão à plataforma global, que reúne informações sobre nutrição e alimentos.
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