IAC apresenta dez novidades na Agrishow 2012
A Fundação Estadual de Pesquisas Agropecuárias (Fepagro) começa a planejar a implantação da biofábrica. Devem ser produzidos inicialmente parasitóides (insetos que colocam ovos dentro de outros organismos, levando-os a morte) e fungos que agem contra fitopatógenos (organismos causadores de doenças em plantas). Essas duas vertentes estão sendo analisadas em conjunto por pesquisadores da Fepagro Florestas (Santa Maria/RS) e do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (PPGA/UFSM).
A biofábrica produzirá organismos vivos para auxiliar como controle biológico de infestações na produção agrícola. Entre os parasitóides que poderão ser utilizados estão as espécies de Trichogramma (tipo de vespas). Já entre os fitopatógenos, estuda-se o gênero Trichoderma.
O projeto da biofábrica tem recursos previstos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 1,2 milhão. Em 2012 deve ser realizada a contratação de uma empresa para fazer o projeto arquitetônico do empreendimento, e para 2013 está prevista a licitação para a construção da obra e compra dos equipamentos.
O modelo da biofábrica é baseado em um projeto cubano. Em março, o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos integrou a comitiva do governo do Estado na visita a Cuba.
A equipe da Fepagro Florestas e do PPGA deve se reunir em breve para discutir detalhes do planejamento envolvendo a biofábrica. Pela fundação, participa do grupo a pesquisadora Rosana Matos de Morais, enquanto que pela UFSM, são integrantes os professores Sônia Dequech, Elena Blume, Marlove Muniz e Zaida Antoniolli. Luis Barcellos, da EMATER, também faz parte da equipe.
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