Cultivo de parcelas para teste de produtividade é iniciado para o 37º Show Rural
Evento está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná
Nas áreas semeadas com soja entre setembro e outubro de 2023, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e no Matopiba, houve alterações no potencial produtivo das lavouras devido aos baixos índices pluviométricos, às altas temperaturas e, também, pela infestação simultânea de duas pragas que causam perdas severas de produtividade: lagartas e percevejos.
“O produtor tem observado essa atuação concomitante e, por isso, tem aumentado as misturas de defensivos nos tanques. Uma pesquisa divulgada pela Kynetec revelou que, na safra 23/24, a área aplicada de defensivos em conjunto, para controle de lagartas e percevejos, aumentou 31% versus a safra passada e atinge, hoje, 27% dos modos de tratamento na sojicultura”, diz Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC.
Dentre as lagartas, a grande preocupação continua sendo as diferentes espécies de Spodoptera. Caso não seja controlada, essa praga tem alto potencial de dano, podendo acarretar 10% de perda de produtividade. O percevejo-marrom (Euschistus heros) e o barriga-verde (Dichelops melacanthus) têm aumentado seus ataques na soja, o que gera perda em rendimento e de qualidade de grãos.
“Para controlar simultaneamente essas pragas, a FMC disponibiliza pesticida à base de Rynaxypir”, ressalta o gerente. Conforme ele, a tecnologia possui a combinação e a proporção exata dos ingredientes, o que constitui uma formulação diferenciada com altíssima performance para insetos mastigadores e sugadores.
Fábio explica que para o manejo de Spodoptera spp. é imprescindível optar por novas soluções para evitar a resistência. “Além disso, as práticas de controle devem contemplar todo o sistema de produção e não apenas uma cultura isolada, pois a espécie tem vários hospedeiros alternativos e por todo o Brasil.”
Espécies de Spodoptera sempre estiveram presentes nas lavouras de soja e o plantio de sucessão, com as culturas de milho safrinha e algodão, torna o terreno ainda mais fértil para o aumento dessas lagartas, que têm alta capacidade de adaptação. Além disso, produtores têm percebido a ocorrência de ciclos completos durante todo o ano, com presença constante na palhada.
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