CESB registra média de 95,5 sacas por hectare no Desafio Nacional de Máxima Produtividade 2011/2012
O atual modelo de serviço de assistência técnica e extensão rural no Brasil e as perspectivas para os próximos anos serão debatidos no Espaço AgroBrasil, liderado pelo Sistema CNA/SENAR, no Píer Mauá, um dos locais oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, na próxima segunda-feira (18), a partir das 14h. Participam do Seminário de Extensão Rural a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, e o pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Eliseu Alves, além de representantes da Faser (Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil), Álvaro Simon, e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Porto.
Houve significativo recuo na prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no Brasil. Dados do Censo Agropecuário 2006 demonstram que apenas uma pequena parcela (9,32%) do universo total de produtores brasileiros recebeu assistência técnica regularmente, indicando a deficiência do atual modelo. Com o fim da Embrater (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural), nos anos 90, poucos Estados assumiram essa tarefa. E sem apoio, técnico, nem financeiro, o pequeno produtor não conseguiu acompanhar as novas tecnologias que transformaram a agricultura brasileira numa das melhores do mundo.
Para a presidente da CNA, se os produtores forem capacitados, “terão mais condições de produzir sem a necessidade de abrir novas áreas de produção”. Para ela, a melhoria da assistência técnica e do processo educativo da extensão rural garantirá a inserção socioeconômica dos pequenos agricultores. Defende, ainda, a adoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável, que permitam a inclusão desses produtores ao sistema produtivo. A proposta do Seminário é repensar e propor melhorias funcionais que contribuam para tornar o atual modelo de assistência técnica e extensão rural compatível com a evolução socioeconômica do campo, considerando que a agropecuária é um dos principais segmentos produtivos do País.
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