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Os incêndios ocorridos em áreas de cana-de-açúcar e de rebrota de cana no Estado de São Paulo e em outras regiões do país já somam mais de R$ 800 milhões em prejuízos. É o que estima a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), que lançou hoje o seu novo balanço de impactos dos incêndios registrados no fim de semana dos dias 25 e 25 de agosto e em ocorrências subsequentes até quarta-feira (4).
Ao longo desse período, foram identificados mais de 2,3 mil focos de incêndios, que resultaram em mais de 100 mil hectares queimados. Os prejuízos estimados são causados pelos efeitos das queimadas na cana em pé, nas soqueiras e na qualidade ruim da matéria-prima.
"Esse cenário de clima seco e falta de chuvas pode impactar a safra futura, mas ainda é cedo para essas previsões. Esperamos que as chuvas deste final de ano venham de forma uniforme e volumosa e a rebrota da cana-de-açúcar aconteça de uma maneira mais tranquila", afirma José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana.
Em meio aos desafios enfrentados desde já pelos produtores da região, o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura (Mapa) sobre uma linha de crédito específica para o replantio da cana-de-açúcar nas áreas produtoras afetadas pelas queimadas é vista como um alento pela organização. “Certamente teremos a necessidade de replantio e o crédito será um bom alento para os produtores de cana, que gastam, em média, R$ 13,5 mil para a eliminação da soqueira, da rebrota ruim e para a realização do plantio", explica. "E, muitas vezes, os produtores não conseguem pagar isso em um ano, mas sim em duas ou três safras. Por isso, a linha de crédito irá ajudar", completa Nogueira.
Na nota, a Orplana reafirma que está atenta às necessidades dos produtores de cana e em busca de alternativas para reduzir os danos causados pelos incêndios, que afetam negativamente o meio ambiente, a segurança das pessoas e a rentabilidade dos produtores. O CEO salienta que a organização está e reunião constante com o gabinete de crise do Governo e São Paulo para tratar sobre as queimadas e os eventos climáticos severos que têm acometido os produtores de cana, como a baixa umidade do ar, pouquíssimas chuvas, ventos fortes e até mesmo ações humanas.
Nogueira ressalta ainda que toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar está comprometida com a sustentabilidade e a preservação ambiental, cumprindo rigorosamente as diretrizes do Protocolo Agroambiental – Etanol Mais Verde, que proíbe o uso do fogo na colheita de cana no Estado de São Paulo.
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