IMA discute programa de erradicação da Brucelose e Tuberculose

29.03.2010 | 20:59 (UTC -3)

O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) foi tema de reunião quinta-feira (25/03) no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

O objetivo é aumentar as propriedades oficialmente livres de Brucelose e Tuberculose no estado através da certificação de propriedades livres para essas doenças.

Na reunião, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de indústrias de laticínios, bem como da gerencia de defesa animal e de certificação do IMA opinaram sobre a possibilidade de adequar algumas exigências ao processo de certificação em vigor, para padronizar o controle dessas enfermidades e tornar o programa mais exeqüível ao produtor.

Segundo o Gerente de Defesa Sanitária Animal do IMA, Sérgio Monteiro, as principais dificuldades apontadas para a realização das certificações são a limitação do trânsito de animais abaixo de 24 meses de idade e a falta de incentivo financeiro ao produtor que se interesse em participar do programa. “Quando a propriedade é livre, o produtor não pode adquirir animais com idade abaixo de 2 anos vindos de propriedades que não são certificadas, o que acaba dificultando o processo de certificação. Além disso, é necessário estabelecer um incentivo financeiro, como pagamento por qualidade, para o produtor que certificar sua propriedade”, explica.

O Coordenador do PNCEBT do Mapa, José Ricardo Lôbo, explica que, para que haja aumento no número de propriedades certificadas como livres de Brucelose e Tuberculose, é necessário promover uma maior divulgação do assunto com os próprios produtores, porque muitas vezes eles não conhecem os benefícios do processo de certificação. “O produtor deve saber que essas doenças trazem prejuízo a longo prazo. No caso de aderir à certificação ele poderá ganhar mercado e ter um retorno financeiro por agregar valor a seu produto”, informa.

Ainda segundo José Ricardo, é necessário que o país se adéque às normas de exportação estabelecidas, por exemplo, pela Rússia e por países da União Européia, que exigem a certificação das propriedades livres da Brucelose e da Tuberculose. “É importante dar garantia aos mercados consumidores de que os produtos adquiridos advêm de propriedades onde o controle dessas doenças é realizado de forma sistêmica e padronizada”.

Propriedades certificadas

De acordo com dados do Mapa e da Coordenação do PNCEBT-IMA, atualmente 125 propriedades são consideradas livres da Brucelose e da Tuberculose no país. Minas Gerais possui seis propriedades certificadas como livre dessas doenças e mais dez estão em processo de certificação.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) -

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