Cuidados necessários para evitar problemas de deriva e volatilização
Os problemas de deriva e volatilização com herbicidas auxínicos nos EUA mostram a importância do correto uso da tecnologia de aplicação
Considerado a principal praga da cultura do café, o bicho-mineiro pode comprometer até 70% da produção, dependendo da intensidade da infestação. Saber como realizar o controle correto do inseto é fundamental para preservar a produtividade da lavoura, ainda mais levando em consideração que a sua incidência se dá durante o ano todo. Pensando nisso, a Ihara separou 5 passos essenciais para o controle preventivo que todo cafeicultor precisa saber para manter o seu cafezal mais seguro. Confira:
O primeiro passo para o controle efetivo da praga é o seu reconhecimento. O bicho-mineiro é a lagarta de uma pequena mariposa de cor branco-prateada que mede de 5 a 6 mm de ponta a ponta das asas, não ultrapassando 2mm de comprimento total do corpo. A praga só realiza suas atividades ao entardecer, por isso se esconde nas folhagens durante o dia. O seu ciclo evolutivo dura entre 19 e 87 dias, dependendo das condições climáticas do local.
Depois de saber como identificar o bicho-mineiro, é preciso monitorar constantemente a praga no cafezal. Isso significa verificar na propriedade a presença de ovos, minas ativas (com lagarta viva dentro) ou ainda pequenas mariposas nas folhagens. Essa verificação é essencial para definição ou não da necessidade da aplicação de um inseticida.
A baixa umidade e altas temperaturas favorecem o encurtamento do ciclo e um ataque severo do bicho-mineiro. Por isso, intensifique as inspeções até o início das chuvas mais frequentes, que darão início a à novas brotações nas plantas. Nesse sentido, também é recomendado adotar o manejo integrado de pragas para manter a lavoura protegida contra os principais detratores da produtividade.
Para que o controle do bicho-mineiro seja mais efetivo, a aplicação de inseticidas foliares deve ser feita preferencialmente assim que aparecerem os primeiros adultos. "Indicamos aplicar o inseticida quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superior dos cafeeiros estiver entre 5% e 10%, em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência e de 3% a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga", explica Marcos Vilhena, Gerente de Produtos Inseticidas da Ihara.
Quanto à aplicação de inseticidas de ação sistêmica via solo, a recomendação é utilizá-lo no início do período de chuvas, uma vez que necessitam da umidade para que as raízes das plantas o absorvam e tenha uma resposta mais efetiva no controle preventivo.
Estar atento aos últimos lançamentos também é importante para um controle eficiente do bicho-mineiro no café. Nesse sentido, a Ihara lançou recentemente o Spirit SC, um inseticida e também fungicida, de aplicação via solo de alta sistemicidade e maior residual. Durante estudos, a aplicação de 2,0l/ha desse novo produto resultou em uma eficiência de 89% dos 7 aos 120 DAA. Além de proteger o cafezal contra o bicho-mineiro, o Spirit SC também combate a ferrugem e a cigarra do café, agregando valor em todo o ciclo produtivo.
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