Identificação é tema do 4º Guia de Boas Práticas de Manejo

19.05.2009 | 20:59 (UTC -3)

Novo manual da Fort Dodge e do Grupo ETCO aborda todos os passos do manejo de identificação de bovinos para os pecuaristas obterem boa retenção da identidade dos animais e menor risco de acidentes, sem aumento de custo ou de tempo de trabalho.

A “identificação” é uma das etapas fundamentais em todos os processos de rastreabilidade de qualquer setor. Na pecuária, não é diferente e, nesta atividade, a questão torna-se ainda mais importante devido às exigências dos mercados interno e externo. Inserida neste contexto, a Fort Dodge Saúde Animal optou por abordar a “identificação” no quarto volume do Guia de Boas Práticas de Manejo, lançado com elaboração a cargo do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual paulista (FCAV/Unesp, de Jaboticabal, SP) e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Etologia e Ecologia Animal (Grupo ETCO), com apoio da Beckhauser Troncos e Balanças e Allflex. Com tiragem inicial de 8 mil exemplares, a autoria conta com a participação do Prof. Dr. Mateus Paranhos da Costa, da FCAV/Unesp, com auxílio da Dra. Anita Schmidek, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA – Pólo Regional da Alta Mogiana, de Colina, SP) e do veterinário Hugo Durán, da Allflex.

Paranhos explica que os pecuaristas que adotarem as recomendações sugeridas pelo Guia podem obter uma identificação eficiente e segura, tanto para uma retenção da identidade do animal como em relação ao menor risco de acidentes. E para os que têm dúvidas sobre os investimentos necessários para a adoção das boas práticas de manejo de identificação, o especialista frisa: “As recomendações dispostas no manual, em geral, não acarretam em aumento de custos nem de tempo para a realização do manejo. Os pecuaristas devem estar atentos ao fato de que a pressa pode ocasionar maior risco de contratempos e de acidentes quando o manejo é realizado com pressa, o que diminui a qualidade da identificação e exige mais tempo para resolver os problemas ocasionados com erros. Assim, quando o manejo de identificação é realizado com cuidado, e sem pressa, o serviço é de melhor qualidade e ocorre em menor tempo”. E completa: “Prevenir é sempre melhor que remediar”.

O veterinário Cleber Silva, gerente de produto da linha de gado de corte da Fort Dodge, enfatiza o fato de o Guia ter sido desenvolvido com base em resultados de pesquisas realizadas pelo Grupo ETCO e na experiência de muitas pessoas que contribuíram para a sua elaboração. Outro ponto, segundo ele, é que as recomendações reunidas na publicação são validadas em várias fazendas de bovinos de corte, com destaque para a Agropecuária Jacarezinho (Valparaíso, SP) e a Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho (SP). “Ao todo, foram cinco anos de estudos e trabalho sobre identificação de bovinos, com criação de muitas oportunidades para troca de experiências com técnicos, pecuaristas e vaqueiros”, conta Silva.

Antes de abordar o manejo de identificação neste quarto volume de uma série de dez manuais, a Fort Dodge abordou o manejo de embarque (2008), vacinação (2007) e bezerros ao nascimento (2006).

Conceitos práticos

Escrito em linguagem fácil, o Guia aborda conceitos práticos de três métodos de identificação: tatuagem, brincos e marcação a fogo. Neste sentido, a equipe do Prof. Paranhos expõe os seguintes passos para serem compreendidos por profissionais de todos os níveis de especialização, com atenção especial para alguns pontos:

- Planejamento e organização;

- Definição prévia do tipo de identificação, local onde o trabalho deve ser realizado, quais os animais identificados e o responsável pelo trabalho;

- Verificação de fatores como instalações, equipamentos e materiais, que devem estar limpos e em boas condições;

- Treinamento dos responsáveis pelo manejo a respeito dos procedimentos para identificação dos bovinos;

- Definição prévia das funções de cada integrante da equipe;

- Definição do ritmo de trabalho para assegurar a realização de um trabalho sem pressa, com calma e atenção;

- Boa contenção para identificação dos animais (de preferência, em tronco de contenção); todos os animais devem ser conduzidos ao curral para o trabalho, com exceção dos bezerros recém-nascidos;

- Condução dos animais para o curral com cuidado, sem correr ou gritar;

- Organização dos números (ou códigos) de identificação para facilitar o uso;

- Checagem dos códigos, se eles estão realmente corretos antes de serem aplicados nos animais;

- Monitoramento regular dos animais após identificação;

- Paciência para esperar o animal se acalmar antes de posicionar a marca.

Conteúdo disponível na Internet

O Guia de Boas Práticas de Manejo é produzido em linguagem simples e de fácil entendimento com objetivo de orientar desde os trabalhadores do campo até os próprios produtores rurais. Para facilitar o acesso aos manuais, cada volume é oferecido para download nos sites da Fort Dodge (

) e do Grupo ETCO (

), mediante cadastro prévio.

Fonte e mais informações: ADS Assessoria de Comunicações - 11 5090-3032

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025