Brasil não perderá o posto de 2º maior exportador de soja
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o primeiro levantamento sistemático do ano para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas. O prognóstico, realizado na primeira quinzena de janeiro, aponta para uma safra recorde de 201,3 milhões de toneladas, um desempenho 4,4% maior que o de 2014, de 192,8 milhões de toneladas. A área colhida deve crescer 1,6% em relação ao ano anterior, somando 57,2 milhões de hectares.
Para o algodão herbáceo, em caroço, estima-se uma redução de 8,4% na área plantada, com queda na produção nacional de 4 milhões de toneladas, além de uma produção 7,3% inferior à safra de 2014. A cultura é importante para a Bahia, seu segundo maior produtor responsável por 28,2% do algodão brasileiro.
No oeste baiano, essa cultura está no final do plantio. A próxima safra pode ter uma produção 3,5% menor e uma redução de 5,2% na área plantada se comparada a do ano anterior. O IBGE estima uma produção de 1,1 milhão de toneladas em uma área de 323.902 hectares. O rendimento médio, por hectare, deve ser de 3.468 kg, um aumento de 1,6% em relação à safra passada.
Já a produção estadual de mandioca deve crescer 5,4%. O percentual deixa a Bahia entre os cinco estados com a maior alta de produção da raiz este ano, atrás do Piauí (149,3%), Ceará (40,6%), Paraíba (10,6%) e Maranhão (10%).
No entanto, o preço da mandioca deve cair em mais da metada, se comparado a anos anteriores.
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