Publicação avalia eficiência de fungicidas para controle da ferrugem da soja
A publicação é resultado dos ensaios cooperativos realizados na safra 2019/2020 em diferentes regiões produtoras
Quase dois anos depois de lançado, o fungicida multissítio Reconil, distribuído pela Albaugh, ganha reconhecimento por parte de sojicultores e engenheiros agrônomos referenciados na cadeia produtiva. Conforme a empresa, o produto vem sendo aplicado, sobretudo, integrado ao manejo de resistência do complexo de doenças da soja. Segundo informa a Albaugh, na última safra Reconil tratou mais de 1 milhão de hectares de lavouras brasileiras.
O sucesso conquistado pelo fungicida, formulado à base de cobre, ancora as estratégias de negócios, os eventos online e as peças de comunicação da Albaugh com ênfase em veículos digitais, visando à safra 2020-21, que começa no mês que vem. A relação custo-benefício mais favorável ao produtor, na comparação a outros multissítios, será tema central da campanha.
De acordo com a Albaugh, Reconil foi submetido a estudos realizados em nível de campo, recentemente, com a participação de nomes reconhecidos da pesquisa agrícola brasileira, como Carlos Forcelini, da Agro Tecno, Gerson Meneghetti, da Agroconect e Lucas Navarini, da Planta Conhecimento/ha.
“A integração do cobre ao manejo preventivo da resistência e no controle das doenças na soja entrega uma relação custo-benefício favorável ao produtor em comparação a outras alternativas de multissítio. Comprovamos, em nível de campo, que Reconil mitiga processos de resistência de fungicidas específicos e melhora resultados de produção”, adianta José Geraldo Martins dos Santos, engenheiro agrônomo, diretor de marketing e desenvolvimento de produtos da Albaugh.
Conforme o executivo, a companhia, especialista no desenvolvimento de produtos pós-patentes com alta qualidade, enxerga no fungicida Reconil uma ferramenta estratégica ao manejo de doenças da oleaginosa por parte do produtor. “Testes e pesquisas demonstram que o cobre entrega um retorno de investimento superior a outros ingredientes ativos de fungicidas multissítios quando associado ao manejo de resistência de doenças”, enfatiza Martins dos Santos.
Ele assinala, ainda, que a Albaugh tem no Brasil um de seus mercados-chave para investimentos no desenvolvimento de produtos pós-patentes. De acordo com Martins dos Santos, a estratégia de negócios da empresa está lastreada em um plano de investimentos da ordem de R$ 100 milhões, até 2024, sendo parte desse montante voltada a pesquisas envolvendo o multissítio de cobre Reconil. “Quem utilizou o produto nas últimas safras, certamente voltará a aplicar.”
O produtor e engenheiro agrônomo Helio Balan, da Fazenda Santa Paula, de Dourados (MS), é um dos usuários do fungicida da Albaugh satisfeitos com o desempenho do produto. Para Balan, um dos benefícios diretos transferidos por Reconil é o de não entupir bicos nas aplicações.
“Estamos sempre correndo atrás de produtividade, tentando superar obstáculos à nossa produção. Reconil foi bem, a aplicabilidade do produto é muito boa”, resume Ballan. “O problema dos novos protetivos é o de se conseguir aplicar sem ter entupimento de bicos. Não tive este problema com Reconil. Eu uso e recomendo”, reforça o agrônomo.
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