Frio deverá beneficiar variedades tardias de pessegueiros e ameixeiras no RS

Geada causou danos nas variedades precoces de pessegueiros e ameixeiras localizadas em áreas onde a geada foi mais intensa

26.08.2022 | 14:26 (UTC -3)
Rejane Paludo/Emater/RS-Ascar
Nas variedades tardias, que não estão em floração, a geada não causou danos. - Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar
Nas variedades tardias, que não estão em floração, a geada não causou danos. - Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar

Na regional de Santa Rosa, estão concluídas as podas e os tratamentos com caldas nos pessegueiros, sendo que as variedades precoces estão em floração e em início de formação do fruto. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado na quinta-feira (25/08) pela Emater/RS-Ascar, a geada de sexta-feira e sábado causou danos nas variedades precoces de pessegueiros e ameixeiras localizadas em áreas onde a geada foi mais intensa. Nas variedades tardias, que não estão em floração, a geada não causou danos, inclusive essas horas de frio (abaixo de 7° C) deverão ajudar a melhorar a florada dessas variedades.

Na região de Soledade, a geada prejudicou os pomares de ameixa em Passa Sete, no Centro-Serra, com queda de frutos pequenos em variedades específicas, principalmente na Irati, e em porções baixas do terreno, porém serão necessários mais alguns dias para dimensionar o tamanho das perdas. Os pessegueiros precoces estão em fase de brotação e em formação de frutos. As variedades medianas estão em pegamento de frutos, e as tardias ainda em final de floração. O período é de raleio dos frutos.

Na regional de Pelotas, a poda de inverno está concluída; os pomares de pêssego estão em fase de frutificação. Devido à ocorrência de dias com muito frio e geadas na semana passada, os produtores estão avaliando a situação da frutificação e se houve perdas de frutinhos queimados pelo frio. Seguem as aplicações das adubações de produção.

Na regional de Caxias do Sul, as condições climáticas do período foram boas quanto às precipitações e à manutenção da umidade do solo. No entanto, foram bastante sérias e preocupantes em relação às temperaturas, pois houve formação de duas geadas de intensidade mediana, deixando os produtores preocupados. As variedades mais tardias, como Eragil, Chiripá e Barbosa, se encontravam no estádio fenológico de final de florescimento/início da formação de frutas, fase mais sensível a danos por temperaturas baixas. As avarias dessa frente fria e a quantificação dos danos somente serão possíveis de serem avaliadas com o decorrer do tempo, pois as frutas afetadas passam a cair por um período longo, normalmente mais de um mês. Outras, acabarão sendo descartadas na hora da colheita por apresentarem o caroço fendido e a polpa deformada. Seguiram as atividades de poda e os tratamentos fitossanitários; também se iniciou a prática cultural de raleio das frutas nos pomares de variedades superprecoces e nos implantados em locais mais quentes.

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