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Sustentabilidade é um tema que rege as discussões globais, em todos os setores, acerca de práticas e atitudes que permitam uma integração equilibrada do ser humano com o ecossistema. Nesse contexto, a cidade de Franca (SP) será o palco de debates acerca das práticas sustentáveis na cultura do café durante o III Simpósio Brasileiro de Manejo Biológico da Cultura do Café, que acontece no espaço Villa Eventos (Rodovia Eng. Ronan Rocha, 19304), nos dias 5 e 6 de outubro. As inscrições podem ser realizadas pelo link disponível aqui.
A programação do evento contará com a participação de especialistas e produtores. No dia 05, a abertura oficial acontece às 8h. O primeiro painel, às 8h30, será com o pesquisador do Incaper ES (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), Inobert de Melo Lima, que debaterá ‘Manejo biológico na cultura do café: insumos, atitudes e desafios que fazem a diferença’. Na sequência, às 9h30, André Cunha, proprietário da Fazenda Bela Época, debaterá ‘A importância da conscientização no controle do avanço de nematoides na Alta Mogiana’.
Às 11h10, Telmo Amado, professor titular da Universidade Federal de Santa Maria (RS), irá apresentar ‘Biomanejo do solo para sustentar elevada produtividade’.
Já no período da tarde, a partir das 14h, Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente, iniciará os debates com o tema ‘Controle biológico de plantas no Brasil’. Na sequência, Jean Faleiros, do Grupo Eldorado Cafés Especiais, abordará ‘O que o manejo consciente agrega na produção e comercialização dos cafés especiais’.
O último painel do dia, às 17h30, será com Flávio Medeiro, da Universidade Federal de Lavras (MG), irá propor a discussão sobre ‘Avanços no conhecimento da microbiota do solo para a cultura do café’.
No segundo dia, o evento terá início às 8h, com o painel da a pesquisadora da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), Madelaine Vezon, que debaterá ‘Manejo Agroecológico de Pragas na Cultura do Café’ juntamente com a engenheira agrônoma, Mestre e Doutora em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa, Elem Fialho Martins. E, a partir das 9h, Helisson Afonso, produtor de cafés especiais, falará sobre ‘Plantas de Múltiplas funções agronômicas e seus benefícios para cafeicultura de montanha’. E, às 10h30, Madelaine retoma o debate juntamente com a engenheira agrônoma e Mestre em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa, Jéssica Letícia Abreu Martins. Às 11h30, a CEO da Guima Café, Lucimar Silva, apresentará o painel “Os objetivos da agricultura de baixo impacto para a cafeicultura de alta escala”.
No período da tarde, a partir das 13h30, Taissara Abdala Martins, gerente de sustentabilidade da Nestlé, apresentará ‘A agricultura regenerativa e conservativa: e o papel do carbono como alavanca para a cafeicultura do futuro’. Na sequência, o agrônomo Marcelo Urtado falará sobre ‘As práticas que nos levaram ser carbono negativo.
O último painel do evento será com Antonio Luis Santi, professor da Universidade Federal de Santa Maria (RS), participará do painel: ‘Tarde do carbono neutro’ com o tema ‘Quanto de carbono tem dentro de uma xicara de café’.
Mercado biológico - De acordo com pesquisas recentes divulgadas pelo Research and Markets, o mercado de insumos biológicos deve valer US$ 18,5 bilhões até 2026. Se confirmada a projeção, o setor teria uma disparada de 74% em apenas quatros anos na comparação com os US$ 10,6 bilhões de valores atuais.
“É um mercado que só tende a crescer e os agricultores que não se conscientizarem perderão mercado e numa velocidade muito rápida. Não é uma exigência apenas do mercado nacional, mas mundial. Porém, aos poucos, o produtor está deixando as propriedades e indo em busca de informação. E, neste evento, os participantes terão a oportunidade de imergir neste tema com a experiência de importantes especialistas e pesquisadores nacionais”, destaca diretor-executivo da AG Consultoria e Pesquisa Agronômica, Alessandro Guieiro.
Importante destacar que o manejo biológico proporciona um leque de benefícios, desde a qualidade do produto final, conservação do meio ambiente, aumento do valor agregado e a oportunidade de atender a uma demanda mundial por qualidade dos alimentos.
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