FMC apresenta inseticida na Expocitros

Premio Star (clorantraniliprole e bifentrina) oferece proteção contra 50 alvos biológicos em mais de 50 culturas, de acordo com informações da empresa

29.05.2023 | 16:35 (UTC -3)
Cultivar

Entre 30 de maio e 2 de junho, na Expocitros, a FMC apresenta seu portfólio com inovações voltadas para a citricultura, como o inseticida Premio Star (clorantraniliprole e bifentrina).

De acordo com a empresa, o produto oferece proteção contra 50 alvos biológicos em mais de 50 culturas.

“Essas tecnologias são resultados dos constantes e expressivos investimentos da FMC em pesquisa e desenvolvimento e por buscarmos sempre entender as reais necessidades do produtor e do campo”, diz Luís Grandeza, gerente de culturas da empresa.

Conheça o clorantraniliprole (chlorantraniliprole)

O clorantraniliprole (CAS 500008-45-7) é um inseticida pertencente à classe química das diamidas antranílicas. Foi registrado para uso pela primeira vez em 2008, nos Estados Unidos. Desenvolvido pela DuPont, foi comprado pela FMC em razão de condições impostas por órgãos estatais para permitir a criação da Corteva (reunião das partes agrícolas de DuPont e Dow AgroSciences).

O produto destina-se ao controle de lepidópteros, coleópteros e algumas pragas de dípteros. A ingestão é o método de entrada mais eficaz e normalmente requer uma dose mais baixa para resposta. O modo de ação do clorantraniliprole é compartilhado pela flubendiamida.

Os insetos afetados param de se alimentar quase imediatamente após o contato com o produto. Eles exibem letargia geral e paralisia muscular seguida por morte. Pesquisas indicam que o clorantraniliprole apresenta seletividade para receptores de rianodina de insetos em relação aos receptores de rianodina de mamíferos.

Saiba mais sobre a bifentrina (bifenthrin)

Bifentrina (CAS 82657-04-3) é um inseticida da família dos piretroides, versões artificiais de piretrinas (contidas em flores de crisântemo). Foi registrado pela primeira vez para uso pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos em 1985.

A bifentrina é neurotóxica e tem como alvo os canais de sódio dependentes de voltagem nos neurônios. Age por ingestão ou contato. É classificada pela EPA como categoria C.

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