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Segundo a Associação Goiana dos Produtores de Algodão (AGOPA), o Bicudo do Algodão gerou um prejuízo de R$ 1,5 bilhão nos últimos 15 anos no País. No Brasil, um dos maiores produtores de algodão do mundo, essa praga chegou há mais de 30 anos e com o ritmo acelerado de produção das lavouras tem se adaptado ano a ano.
A FMC Agricultural Solutions, realiza o projeto Alerta Bicudo por meio de uma série de ações de conscientização, manejo, capacitação e prevenção para os cotonicultores. A campanha contempla além de informações e dicas de manejo nas mídias sociais, conta também com eventos técnicos nas principais cidades produtoras da cultura. Produtores de Rondonópolis (MT) e Luis Eduardo Magalhães (BA) já foram beneficiados com encontros.
Os próximos eventos serão realizados nos dias 9 de abril, em Sapezal (MT), em seguida no dia 10, em Deciolândia (MT), já 17, em Campo Verde (MT) e encerra no dia 23 de abril, em Chapadão do Sul (MS). A ação contará com palestras do entomologista, Paulo Eduardo Degrande, com temas como motivos do aumento do Bicudo no Brasil e estratégias e ferramentas de controle.
O engenheiro agrônomo e gerente de inseticidas da FMC, Adriano Roland, reforça como é o ciclo de vida do Bicudo e como esta praga tem prejudicado as lavouras brasileiras. “No ano passado, o Bicudo se mostrou presente em quase todas as discussões sobre o futuro da cotonicultura no Brasil. Isso porque a praga se encontra em um nível alarmante em várias regiões, afetando muitas plantações. A proliferação do Bicudo, quando não combatida, é extremamente rápida. Seu ciclo de vida, de ovo a adulto, é completo em cerca de 20 dias e podem ocorrer de quatro a seis gerações do besouro durante uma única safra”, explica.
Roland destaca a importância desta iniciativa. “No projeto Alerta Bicudo nossa equipe está ainda mais próxima do produtor rural para trocar conhecimentos, levar informações relevantes e atualizadas e esclarecer suas dúvidas sobre o manejo adequado. Nosso objetivo é investir cada vez mais em soluções que contribuam para o controle dessa praga, cabe destacar que há a necessidade de se adotar uma combinação de medidas de controle, soluções como uso de armadilhas antes e depois da safra, destruição de soqueira, eliminação das plantas voluntárias nas lavouras subseqüentes e aplicações foliares. A FMC se mobilizou junto às entidades representativas, agrônomos, representantes de cooperativas, líderes e consultores das regiões visitadas, para debate das estratégias de manejo e controle da praga. Em LEM, por exemplo, o evento contou com a participação de coordenadores do Programa Fitossanitário da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA) e da Fundação Bahia”, destaca.
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