Florestar 2015 discute políticas de fomento para setor de floresta plantada

23.09.2015 | 20:59 (UTC -3)

Empresários, pesquisadores e poder público se reuniram nesta quarta-feira (23) para discutir políticas de fomento e soluções de mercado para o setor de floresta plantada em Mato Grosso no 11º Encontro de Reflorestamento do Estado de Mato Grosso - Florestar 2015, realizado pela Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta).

A abertura do evento, que prossegue até esta quinta-feira (24), no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, contou com a participação do secretário de Estado Desenvolvimento Econômico Seneri Paludo, da secretária de Estado de Meio Ambiente Ana Luiza Avila Paterlini, e dos deputados estaduais Zeca Viana (PDT) e Dilmar Dal Bosco (DEM), além do presidente da Câmara Setorial de florestas Plantadas e vice-presidente das associadas estaduais da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Luiz Calvo Ramires Junior.

O primeiro painel apresentado na manhã desta quarta-feira (23) tratou sobre “Politicas públicas de desenvolvimento florestal”. Para Fausto Takizawa, presidente da Arefloresta, o setor vivencia um momento de crescimento e é necessário pensar em metodologias para aumentar a produtividade das florestas. “O governo possui um papel importante não só de incentivo para o negócio florestal, mas também de controlar o uso de madeiras ilegal. A presença das instituições governamentais no evento é primordial para discutir soluções para fomento do setor”.

O secretário Seneri Paludo acredita que é fundamental consolidar conceitos de incentivo para os polos da indústria. “È essencial estimular os setores da indústria, comércio e serviços para fortalecer o apoio à organização da Arefloresta e comercialização da produção de madeira em Mato Grosso. Dessa forma, promove emprego, trabalho e renda para as famílias e para o Estado”. Já para a secretária Ana Luiza Avila, é necessário exercer a atividade de forma sustentável preservando o meio ambiente. “Sabemos que o licenciamento é burocrático, buscamos meios para facilitar e modernizar o licenciamento e continuar monitorando as atividades no Estado”.

O deputado Zeca Viana afirmou que a Assembleia Legislativa tem o poder de ajudar criando legislação para fortalecer o setor. “Mato Grosso tem potencial para implantar esse segmento, mas ainda não tratamos o assunto com a importância que ele tem. Temos que buscar investidores para atrair a indústria de floresta plantada em Mato Grosso”, diz. “Mato Grosso arrecada milhões por ano de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Se houvesse mais investimento no setor de florestas Plantadas e comércio de produtos e subprodutos florestais, haveria um controle de qualidade e um crescimento na economia do Estado”, reforça, Dilmar Dal Bosco.

O segundo painel abordou o tema “Importância da Biomassa na economia e desenvolvimento do estado”, com a participação de Glauber Silveira, presidente da Câmara Setorial da Soja, integrante da Aliança Internacional dos Produtores de Soja e apresentador do programa Direto ao Ponto do Canal Rural. Para ele, “essa é uma área com grande potencial econômico. Atualmente Mato Grosso possui 300 mil hectares de florestas, 13 usinas ‘flexs’ e uma usina em Lucas do Rio Verde, que produz energia”.

Com o tema central “Mercado, inovação e tecnologia de florestas plantadas”, o principal objetivo do Florestar 2015 é fomentar o uso da madeira legal sustentável de plantações na agroindústria, arquitetura e construção civil tanto em Mato Grosso como no restante do país e até no mercado internacional.

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