Fecolônia analisa importância dos programas de irrigação para economia do Rio Grande do Sul

02.05.2012 | 20:59 (UTC -3)
Cleuza Noal Brutti

A Feira Estadual da Agroindústria Colonial (Fecolônia) analisou, na última segunda-feira (30), em Ijuí/RS, a importância dos Programas Mais Água, Mais Renda e Irrigando a Agricultura Familiar, do Governo do Estado, para o crescimento da economia gaúcha, em especial, para a Região Noroeste, onde tem chovido menos. O assunto foi tratado no Seminário Usos Múltiplos da Água, realizado no Parque Wanderley Burmann. “Nos últimos 30 anos, o Estado perdeu 250 bilhões de reais”, disse o secretário adjunto e diretor geral da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Cláudio Fioreze.

Segundo Fioreze, apenas 3% das 430 mil propriedades rurais do Estado irrigam suas lavouras de verão por aspersão - a água cai semelhante à chuva. Desde a década de 1980 até agora, segundo ele, foram instalados no Estado 1.100 pivôs em apenas 600 propriedades rurais. “É muito pouco, considerando as facilidades para financiar a compra do equipamento, com baixas taxas de juros”, lamentou Fioreze.

Nas últimas sete safras, o Governo federal teria desembolsado aproximadamente R$ 1,4 bilhão para socorrer os municípios gaúchos. “Os prejuízos causados pela estiagem são irreparáveis”, disse o diretor do Departamento de Infraestrutura Rural, Irrigação e Usos Múltiplos da Água (Dinfra), da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Vilmar Galvão.

- coordenado pela SDR, destina-se aos pequenos agricultores, quilombolas, assentados da reforma agrária, aquicultores e indígenas;

- o Governo subsidia 80%, até o valor limite de R$ 12.000,00, dos custos da implantação de microaçudes, cisternas e sistemas de irrigação;

- executado através de convênios com prefeituras e entidades vinculadas aos agricultores familiares (cooperativas, sindicatos etc.);

- projeto técnico elaborado pela Emater/RS-Ascar.

- coordenado pela Seapa, está disponível para todos os produtores rurais, interessados em construir açudes com área alagada igual ou inferior a 10 ha e irrigar área igual ou inferior a 100 ha, assim como implantar ou expandir sistemas de irrigação por aspersão ou localizada;

- é executado diretamente pelo produtor rural, que pode acessar as linhas de crédito para irrigação existentes no mercado (Pronaf, Pronamp, Moderinfra), com taxas de juros e prazos de pagamento diferenciados para pequenos, médios e grandes produtores;

- projeto elaborado por técnico habilitado.

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