Syngenta ressalta suas soluções integradas na Parecis SuperAgro
O bom desempenho do agronegócio brasileiro está diretamente ligado à tecnologia no campo, mas para que o resultado seja alcançado é indispensável o uso correto da biotecnologia. Para trazer informações sobre este tema, acontecerá nesta quarta-feira (17), com inscrições gratuitas, o Seminário Biotecnologia para a Sustentabilidade Brasileira.
O evento será realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do MS (Sistema Famasul), entre às 8h e 17h. Na programação, há a palestra da diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, com o tema “Biotecnologia agrícola no Brasil: cenário atual e perspectivas”.
Segundo Adriana, a atualidade do setor, o marco regulatório e as aprovações comerciais e perspectivas de novas variedades e características serão assuntos tratados no dia.
Para esclarecer dúvidas sobre os aspectos regulatórios do uso de organismos geneticamente modificados no Brasil estará presente o coordenador de biossegurança de OGM da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Marcus Vinícius Segurado Coelho.
“Vou falar da lei 11.105/2005 que regula as atividades que envolvem transgênicos. Abordarei principais aspectos da normativa e os critérios para conseguir a autorização da comercialização de OGMs, além do papel dos órgãos do Governo”, afirma Coelho.
A lei citada estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de OGMs e seus derivados.
Com o tema ‘Manejo de resistência em plantas daninhas, em organismos geneticamente modificados, no Brasil’, o agrônomo e pesquisador da Embrapa Triga, Leandro Vargas, debaterá a origem e dispersão da resistência de plantas daninhas a herbicidas, em especial resistência ao glifosato, no Brasil.
“A importância está no fato de que precisamos saber quais são espécies resistentes e onde elas ocorrem. Além disso, precisamos entender o que fizemos de errado para termos espécies resistentes e procuram corrigir esses problemas e avaliar o nível de comprometimento das tecnologias como a soja RR”, comenta Vargas.
O Seminário Biotecnologia para a Sustentabilidade da Agricultura Brasileira será realizado no dia 17 de abril, das 8h às 17h, no auditório do Sistema Famasul. A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.
O objetivo é trazer estratégias para o uso adequado das biotecnologias. O Seminário é uma realização do Sistema Famasul (Aprosoja MS, Senar e Funar) em parceria com a Embrapa, e conta com o apoio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Fundação Chapadão, Fundação MS.
8h30 - O uso de organismos geneticamente modificados (OGMs) na cultura da soja e do milho - Renato Roscoe – Fundação MS
9h - O uso de organismos geneticamente modificados (OGMs) na cultura do algodão - Germison Vital Tomqueslki e Jefferson Anselmo – Fundação Chapadão
9h30 - "Biotecnologia agrícola no Brasil: cenário atual e perspectivas"- Adriana Brondani - CIB
10h15 - Manejo da resistência de insetos aos eventos Bt - Celso Omoto – Esalq/SP
13h30 - Manejo da resistência em plantas daninhas, em OGM’s - Leandro Vargas – Embrapa Trigo/RS
14h15 - Aspectos regulatórios do uso de OGM’s no Brasil - Marcus Vinícius Segurado Coelho – Biossegurança de OGM/Mapa
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