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Às vésperas de sediar o maior evento mundial do café, produtores mineiros amargam uma crise motivada pelo baixo preço da saca no mercado brasileiro. Durante evento de lançamento da Semana Internacional do Café, realizado na manhã desta segunda (18), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Roberto Simões anunciou que levará ao Governo Federal, ainda essa semana, propostas de controle da crise e reação do mercado.
Segundo ele, a proposta que será apresentada, por meio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), solicita que a implementação de políticas de garantia, com preço mínimo corrigido, financiamento e programas de leilões. “O consumo do café continua crescendo e não há estoques mundiais. Não há razão para essa permanência do café em patamares de preços tão baixos. Nesse momento, é preciso discutir novamente uma política de sustentação e de garantia do produtor, que dê novo alento ao mercado”.
O presidente da FAEMG lembra que a medida já foi utilizada, com sucesso, em cenários semelhantes. Ele cita, como exemplo, o programa de opções de compra pelo Governo. “O Governo nunca precisou comprar estoques grandes, basta sinalizar que há garantia e o mercado tende a reagir”, explica.
Presente no evento, o diretor-executivo da Organização Internacional do Café, Robério Silva disse ser favorável às solicitações anunciadas pelo presidente da FAEMG. “Considero que políticas de garantia como estas são sempre necessárias para fortalecer o setor cafeeiro. Os produtores de arábica estão sofrendo mesmo e precisamos encaminhar essa questão que já começa a afetar a sustentabilidade da safra cafeeira. Precisamos entender que, sem o preço, o produtor não tem condições de se manter”.
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