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Os Estados Unidos devem fechar o ciclo 2024/25 com exportações recordes de milho, estimadas em 71,7 milhões de toneladas. O volume supera o maior patamar anterior, de 68,3 milhões de toneladas registrado em 2020/21. A produção elevada, a quinta maior da história, somada aos maiores estoques iniciais em cinco anos, garantiu ampla oferta exportável e preços competitivos. As informações são do USDA.
No início da temporada, a menor oferta ucraniana reduziu a concorrência. Mais adiante, a exportação da safrinha brasileira começou em ritmo lento, apesar da segunda maior produção já colhida no país. A lentidão brasileira abriu espaço adicional para o milho norte-americano no mercado internacional.
México, Japão, Colômbia e Coreia do Sul concentram mais de 70% do volume exportado pelos EUA entre outubro e julho. Mas o crescimento em destinos secundários também sustentou o desempenho. Guatemala, Vietnã e União Europeia registraram os maiores volumes de importação de milho dos EUA dos últimos cinco anos, em alguns casos com marcas históricas.
Para 2025/26, a projeção indica nova máxima histórica. A produção norte-americana deve atingir 427 milhões de toneladas, o maior volume já estimado. Com isso, as exportações podem alcançar 75 milhões de toneladas, alta de 2,5 milhões sobre a previsão anterior. No início de setembro, as vendas antecipadas já representavam o segundo maior nível da história, mesmo sem participação da China.
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