Romeu Stanguerlin, CEO da Adama, assume vice-presidência no board global
Com as mudanças, Adama passa a ter quatro regiões comerciais globais – Brasil, Américas, Europa e Ásia Pacífico –, além da China
As vendas externas do complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool), milho, café verde e produtos florestais (celulose e madeiras) tiveram crescimento acentuado, em novembro deste ano, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os dez principais produtos de exportação do agronegócio brasileiro, em novembro, foram: milho (US$ 878,36 milhões; +27,6% e 4,9 mil t); açúcar de cana em bruto (US$ 765,39 milhões; +62,9% e 3 mil t); carne bovina in natura (US$ 738,52 milhões; -1,9% e 168 mil t); café verde (US$ 577,68 milhões; +41,9% e 276 mil t); farelo de soja (US$ 553,13 milhões; +32% e 1,4 milhão t); celulose (US$ 551,11 milhões; +19% e 1,5 milhão t); soja em grãos (US$ 541,80 milhões; -70% e 1,5 milhão t); algodão não cardado nem penteado (US$ 500,10 milhões; +21,3% e 333 mil t); carne de frango in natura (US$ 448,59 milhões; -12,1% e 334 mil t); carne suína in natura (US$ 188,54 milhões; +36,2% e 76 mil t).
Quanto às vendas externas de milho, segundo a análise da SCRI, cresceram 19,1% em novembro, atingindo um recorde 4,9 milhões de toneladas para os meses de novembro. O volume recorde agregado ao aumento de 7,1% no preço médio de exportação do grão gerou receitas de US$ 878,36 milhões com as exportações
Houve também um intenso aumento do volume exportado de açúcar na comparação com o mesmo mês de 2019, com expansão de 60,7%, atingindo 3,09 milhões de toneladas exportadas em novembro de 2020 ao preço médio de US$ 291 por tonelada (semelhante ao de 2019). Dessa forma, o valor exportado de açúcar subiu para US$ 900,93 milhões. O país que mais importou açúcar foi a China, com a compra de US$ 131,45 milhões de açúcar brasileiro (+721,6%).
O café teve expansão de 37,7% das vendas externas, equivalente a alta de US$ 170,61 milhões em valores absolutos.
O principal produto de exportação, em novembro, do complexo florestal foi a celulose, com um volume recorde de 1,48 milhão de toneladas (+21,6%). Embora o volume sido significativo, a queda dos preços internacionais impediu um aumento maior do valor exportado, ficando em US$ 551,11 milhões (+19%). Ainda no setor, as exportações de madeiras e suas obras somaram US$ 356,96 milhões (+22,1%) e as papel foram de US$ 143,49 milhões (-2%).
As vendas externas do complexo soja (grão, farelo e óleo) recuaram 50,6%, passando de US$ 2,24 bilhões em novembro de 2019 para US$ 1,11 bilhão em novembro de 2020. De acordo com a SCRI, o principal fator da queda está relacionado à antecipação das exportações nos primeiros meses do ano.
O volume exportado de janeiro a novembro e os baixos estoques da soja em grão no Brasil fizeram com que a quantidade passasse de quase 5 milhões de toneladas, em novembro de 2019, para 1,47 milhão de toneladas em novembro de 2020, queda de 70,3%. O valor exportado de soja em grão caiu de US$ 1,81 bilhão em novembro de 2019 para US$ 541,80 milhões em novembro de 2020 (-70%).
As exportações de farelo de soja subiram de US$ 418,93 milhões, em novembro de 2019, para US$ 553,13 milhões, em novembro de 2020 (32%). A quantidade exportada do produto foi recorde: 1,41 milhão de toneladas. As vendas externas de óleo de soja recuaram 23,3%, atingindo US$ 13,57 milhões.
No acumulado, de janeiro a novembro, os embarques da soja em grão representou US$ 28,48 bilhões (14,5%), alcançando o recorde de 82,75 milhões de toneladas (16,9%). A China foi o destino de 73,4% das exportações brasileiras de soja em grão em 2020, com US$ 20,90 bilhões.
As exportações do agronegócio resultaram em US$ 7,94 bilhões em novembro deste ano, queda de 1,5% em relação a novembro do ano passado (US$ 8,06 bilhões). O valor exportado foi impactado pela queda de 2,3% no índice de preços dos produtos de exportação. Por outro lado, houve elevação de 0,9% no índice de quantum das exportações, abrandando a diminuição dos preços médios de exportação.
O agronegócio teve 45,3% de participação nas exportações totais brasileiras (US$ 17,53 bilhões). As importações de produtos do agronegócio subiram 22,1% na comparação entre novembro de 2019 e novembro de 2020, passando de US$ 1,08 bilhão para US$ 1,31 bilhão.
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