Importância da manutenção preventiva de colhedoras
A grande exigência mecânica atual das máquinas no campo reflete também a necessidade de uma manutenção confiável e de alta eficiência
As exportações brasileiras de melão, que, em agosto, iniciaram a temporada com resultados positivos, seguiram a todo vapor em setembro. De acordo com dados da Secex, o volume embarcado no mês passado foi 42% maior que o exportado em setembro de 2019. Assim, na parcial desta safra (agosto e setembro/20), os envios de melão somam 38 mil toneladas, quantidade 36% superior à do mesmo período da campanha passada, com receita de US$ 25 milhões (FOB), montante 35% maior, na mesma comparação.
Segundo agentes consultados pelo Hortifrúti/Cepea, esses resultados estão atrelados à firme demanda da Europa pela fruta brasileira, já que a disponibilidade local está baixa, o que, por sua vez, é reflexo dos impactos da pandemia de covid-19 nos principais países produtores de melão, como a Espanha, onde houve relatos de redução de área, além de problemas com o clima e disponibilidade de mão de obra.
É importante pontuar, também, que muitos países europeus já vinham adotando medidas menos restritivas para a contenção da pandemia em meados deste ano, o que favoreceu os envios da fruta brasileira ao continente, e que o dólar valorizado frente ao Real continuou garantindo bons retornos aos exportadores – que aumentaram a área destinada aos embarques internacionais, que deve alcançar 90% da campanha no Rio Grande do Norte/Ceará.
Para os próximos meses, agentes esperam que as exportações de melão sigam positivas, mas temem a ocorrência de novos surtos da covid-19.
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