Exportação de café é recorde histórico em 2010

10.01.2011 | 21:59 (UTC -3)

As exportações brasileiras de café bateram recorde histórico em 2010. O país alcançou receita de US$ 5,66 bilhões, crescimento de 33% em relação a 2009 e comercializou o maior volume dos últimos cinco anos, totalizando 33.002.244 de sacas, alta de 9% comparativa ao ano anterior. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

 

Segundo o diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, o resultado superou as expectativas iniciais, que estavam na base dos 31 milhões de sacas. “Entre os fatores que contribuíram para este crescimento estão a redução da produção em países como a Colômbia, em função de fatores climáticos, o aumento do consumo e a elevação da demanda mundial”, afirma Braga.

 

Para 2011, as perspectivas para o mercado são animadoras no que diz respeito ao provável comportamento dos preços. Em relação ao volume, o Brasil deve apresentar redução moderada, devido à queda de produção estimada (bienalidade), devendo os embarques para o exterior, se situar entre 29 e 30 milhões de sacas (recuo de 8% a 10%). Com relação à receita, os prognósticos seguem a mesma tendência, sendo possível apostar em algo entre US$ 6,0 a US$ 6,4 bilhões, em virtude da situação de firmeza de preços esperada para o ano.

 

Conforme o levantamento, no gráfico participação por qualidade, o arábica responde por 86% das vendas do país, enquanto o solúvel por 10%, e o robusta por 4% das exportações.

 

Em relação aos mercados compradores, a Europa surge com 54% de participação da importação do produto brasileiro (crescimento de 6% comparativo a 2009), enquanto América do Norte responde a 22% (incremento de 13%), Ásia a 17% (alta de 12%) e a América do Sul a 4% (aumento de 6%).

 

Na avaliação por países, os Estados Unidos lidera, com a aquisição de 6.601.619 sacas (variação positiva de 11,93%) seguido pela Alemanha, com 6.420.744 (alta de 5,68%) e a Itália, com 2.783.742 (crescimento de 10,98%). No quarto lugar está o Japão, com 2.320.144 sacas (alta de 7,5%).

 

Nos principais portos de embarque o resultado foi o seguinte: Santos, com 24. 979.949 sacas (75,7% do total), seguido de Vitória, com 4.205.089 sacas (12,7%), e o Rio de Janeiro, com 2.961.073 sacas (9%).

 

Graziele do Val

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